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Misunderstood

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Mensagem por Andrew W. Kriskahn 27/3/2015, 21:26

Cenário: Nova York

Horário: 21:30

 Era noite e Freya caminhava por entre as calçadas da iluminada cidade de Nova York, com a luzes artificiais ofuscando o brilho das estrelas distantes e invisíveis. Embora não houvessem muitos veículos passando por ali, o bairro em que estava parecia suficientemente seguro para transitar nesse horário; ficava no subúrbio da cidade e era preenchido com casas grandes, clínicas e escritórios de advocacia.
 Porém, ao passar em frente a um beco, a calmaria dá lugar a gritos de dor que passara a ouvir. Ao desviar o olhar por impulso, tudo que você via era um casal; o homem estava abaixado e pasmo, com os olhos arregalados enquanto a mulher gritava com sangue escorrendo pelos olhos. Sua reação no momento foi ficar paralisada em frente a cena, que dura poucos segundos. Os gritos finalmente se tornam silêncio e o homem, ainda abalado, olha para você com lágrimas escorrendo por seu rosto. Ele tenta balbuciar algumas palavras, mas nenhum som parece sair de sua boca.
 Depois de ver tudo aquilo você ouve um novo ruído, desta vez um pouco mais distante. Uma viatura policial parece estar se aproximando. Existem algumas casas ao redor do beco e em uma delas uma janela está aberta; você sente que está sendo observada...

Andrew W. Kriskahn
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Mensagem por Freya Belmont 27/3/2015, 21:49

Sim, sua força está na solidão. Não tem medo nem de chuvas tempestivas e nem das grandes ventanias soltas, pois também é o escuro da noite. Caminhando pelas calçadas de Nova York, vestindo uma calça jeans, blusa vermelha lisa e um par de botas, o local estava pouco movimentado, mas o suficiente para ser seguro neste horário, já a garota estava pensativa - o que não era de menos, já que acabará de lembrar do passado. Seus pais que continham algum tipo de segredo, um segredo que infelizmente nunca foi descoberto, mas que era representativo, levando em consideração as armas e livros que havia encontrado no subsolo de sua antiga moradia. ''Não sei o que fazer, não sei para onde ir, minha vida realmente está sem rumo algum, será que irei terminar uma vida que nem teve começo?'' Pensava ela, caminhando sempre em linha reta, olhando tudo e todos em sua volta.

Entretanto, ao passar perto de um beco escuro e aparentemente vazio, Freya ouve gritos agoniantes de dor, o que claramente chamará totalmente a sua atenção, desviando por completo o seu olhar, ela se depara com um casal. O sujeito masculino estava abaixado no chão, assustado com os olhos totalmente arregalados. Enquanto a mulher, que por sinal estava com os olhos a sangrar, gritava de dor. Tal cena fez com que a jovem ficasse totalmente paralisada, não era comum e muito menos humanoide uma cena daquela, vista somente em filmes e séries. Mas  uma força dentro de si que a ordenava encarar de cara o problema e tentar uma solução, ajudar aquelas pobres almas que estavam condenadas a morte, ajudá-los de alguma forma!

– O que passa? Você consegue me ouvir? Por favor, diga-me algo! – diz, se aproximando do homem, olhando claramente em seu rosto, vendo suas lágrimas escorrendo de seus olhos, aquela cena nunca irá sumir de seus pensamentos. Por algum momento ele tenta falar alguma coisa, mas bê-a-bá algum sai de sua boca.

Já traumatizada com tudo o que estava a acontecer, um ruido estranho ela escuta,''o que pode ser?'' tais palavras navegam em sua mente, mas antes que pudesse agir, antes que pudesse pensar em alguma coisa, uma viatura policial aparenta estar próxima, e não seria bom eles a pegarem perto dos dois possíveis cadáveres. Olhando em sua volta, desesperada e suando frio, por uma luz divina de Deus - ou não - uma janela aberta é vista por seus olhos, eis que se locomove em direção da casa, mas por algum motivo, ela recua. ''Não... não vou fazer isso, o que estou fazendo? Pare, Freya! Você não está sendo observada, é coisa de sua mente.''

Por motivos leais ao de bom moça, jamais invadirá casas alheias e chamativas, independente da situação em que se estava. Dando de contas para a residência, caminhando pela direção oposta do beco e tentando agir naturalmente, Freya pretende se afastar do local, ignorando a janela aberta o ruído, pelo menos até a polícia for embora...
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Mensagem por Andrew W. Kriskahn 27/3/2015, 22:33

Você começa a se afastar do local quando os policiais finalmente chegam. Sua saída não foi tão rápida a ponto de passar despercebida por uma viatura, que para a alguns metros; um policial sai do veículo e caminha em direção ao beco, enquanto o outro (o que estava dirigindo), um homem calvo e alto com uns 35 anos, assovia e diz:
- Ei moça, foi você quem nos chamou aqui?
O portão da casa que estava com a luz acesa se abre e por ele passa uma senhora, que provavelmente tinha uns 75 anos. Ela possui olhos azuis e longos fios brancos que escorrem pelo seu rosto, outrora belo, agora envelhecido pelo tempo:
- Não, fui eu. - Diz a senhora - Mas a moça viu tudo, então ela deve ser capaz de ajudar. O que eu peço é que vocês prendam esse assassino antes que ele faça mais alguma coisa!
O tom na voz dela parecia o de alguém preocupado. O policial que está olhando pra você observa o beco com o canto dos olhos, de onde sai o outro policial acompanhado do rapaz, que ainda está chorando e muito trêmulo.
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Mensagem por Freya Belmont 28/3/2015, 14:29

Afastando-se do local, ela não consegue passar totalmente despercebida como desejava. Antes que pudesse ser rápida o suficiente para sair dali, a viatura chega ao local. Ficar perto de uma cena de crime deste tipo não é muito bom para sua idade, poderiam suspeitar dela, poderiam levá-la para um interrogatório. Um dos policiais sai da mesma e caminha em direção ao beco, já o outro chama a sua atenção.

– Ei moça, foi você quem nos chamou aqui? – pergunta ele após um leve assovio.

Porém, antes que a jovem abrisse a boca para dar uma resposta, dizer que não foi ela, e que só estava passando por ali, uma outra voz é ouvida. Uma senhora de idade que sai de sua casa, dizendo que foi ela quem chamou a policia. Todavia, ela não para por aí. Continuando a falar, a senhora de idade diz que Freya tinha visto tudo, e que ela seria capaz de ajudar. O tom da voz dela era forte, estava um tanto quanto assustada e preocupada ao mesmo tempo, achando que poderia ser algum tipo de assassino.

– Olha, eu só estava a passar por aqui, sabe? Caminhar de noite é bom para os nervos. Como esta senhora disse, sim, eu infelizmente pude presenciar uma parte do que aconteceu naquele beco. – no mesmo instante Freya aponta para o beco. – Uma cena dessas eu nunca irei esquecer. Estava apenas andando normalmente, pensando na vida e o que fazer dela, mas do nada ouço gritos, e como é do instinto do ser humano, direciono meus olhos para o local da onde eles vinham. Tudo que eu vi foi um homem aos prantos chorando, apenas isto. – finalizava, cruzando os braços e novamente, suando frio.

Após se explicar ao guarda, o outro sai do beco, mas não sai sozinho, e sim com um outro rapaz, que por sinal, estava muito assustado e chorando. Olhando bem para seu rosto, a mulher tenta identificar para ver se era o mesmo homem que estava lá antes. ''Não pode ser... O que aconteceu com a companheira dele? Deus, diga-me o que fazer em uma hora dessas!''

Quem diria que sair no meio da noite em plena Nova York renderia uma situação destas, aquilo não era humano, com certeza aquela situação realmente não era natural, ainda mais num beco escuro e vazio. Se fosse o mesmo homem que estava mais cedo no beco chorando caído ao chão, Freya chegaria perto o suficiente dele e o encararia, exclamando:

– Eu tentei ajudá-lo, mas não havia nada que eu pudesse fazer, perdoe-me. – ela sabia que tais palavras não irão fazer com que ele parasse de chorar ou ficasse mais calmo, mas precisava se perdoar por não ter feito nada.

Nisso tudo, se o homem que estava com o policial que saiu do beco não fosse o mesmo de mais cedo, Freya ficaria parada onde estava, com os braços cruzados e os fitando.
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Mensagem por Andrew W. Kriskahn 28/3/2015, 14:55

Eles ouvem o que você tem a dizer. Após o primeiro comentário, a senhora cruza os braços e olha pra os dois policiais, acompanhados do rapaz que ainda está em prantos (você o identifica como o jovem que viu no beco) e depois desvia o olhar para você:
- Tudo que você viu pode ser ele chorando, mas eu vi algo a mais! - Diz a senhora, parecendo um pouco assustada - Eles estavam no beco, fazendo aquilo que estes jovens pervertidos costumam fazer, sabe? Foi então que a mulher que estava com este rapaz chegou bem perto dele e... - Ela interrompe a fala.
E...? - O motorista da viatura questiona.
- E ela soltou um grito estridente - continua a senhora - como se uma faca estivesse a perfurando. Eu não consegui ver direito porque ela estava de costas para a janela, mas tenho certeza que foi este rapaz quem a matou!
O policial que havia trazido o jovem do beco fita os olhos do rapaz e começa a dizer:
- Não acho que ele tenha feito alguma coisa com ela. Por que um assassino ficaria tão chocado após cometer um crime? Além disso, a não ser que ele fosse muito rápido, a senhora teria percebido ele enfiar uma faca em cada olho da vítima.
A senhora fica confusa com o comentário e o rapaz ouve sua frase dirigida a ele; seus olhos estão tristes e vazios, mas ele retribui sua encarada e tenta utilizar de todas as forças para dizer algo:
- Não, você não pode ajudar. Ninguém pode! Eu... eu...
Ele começa a respirar mais rápido e não consegue mais pronunciar nenhuma palavra com clareza; um dos policiais apoia a mão direita no ombro dele e diz:
- Ele está em choque. Vamos levá-lo a delegacia e pegamos o depoimento dele depois. A senhora também deve ir, pois pode ser uma importante testemunha. - Então ele desvia o olhar para você - Já você... pode escolher. Vamos chamar uma equipe de peritos para tirar o corpo daqui e analisar o local.
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Mensagem por Freya Belmont 29/3/2015, 18:38

Todos ali presentes ouviram o seu depoimento com toda a atenção. Logo depois das primeiras falas, a senhora de idade cruza os seus braços e olha para um dos policiais que estava a trazer consigo um homem, que, após o encarar, Freya nota que era o mesmo de mais cedo. O silêncio não toma conta do local, desviando seu olhar, ela torna a falar; disse ter visto algo a mais. Estavam no beco praticando coito, é praticamente o que ela disse, mas não nestas palavras. Realmente aquela sensação de estar sendo observada era real. Prosseguindo, a idosa não se cala, porém, por um breve momento, da uma pequena pausa. É então que o motorista da viatura a questiona, fazendo com que ela continuasse:

– E ela soltou um grito estridente. – exclama. –  Como se uma faca estivesse a perfurando. Eu não consegui ver direito porque ela estava de costas para a janela, mas tenho certeza que foi este rapaz quem a matou!

''Então... Ele estava chorando de arrependimento? Mas...Ele não pode ter feito isto com ela, parece tão... inofensivo.'' Antes de Freya abrir a sua boca e dizer o que pensa, um dos policiais diz que não acreditava que ele a teria matado. Perguntando o por que um assassino ficaria tão chocado após abater sua vitima. Realmente, era difícil acreditar que ele havia cometido tal barbaridade, mas no mundo em que vivemos não podemos deixar de suspeitar antes de achar um culpado. Ele poderia estar aos prantos, mas isso não era uma desculpa, e talvez, isso seria um meio de sair ileso do crime.

– Eu só estava a passar pelo local, felizmente já contei tudo que eu vi. – diz a mulher, descruzando os braços e caminhando em direção da idosa. – Gostaria muito de ter visto mais coisas para poder ajudá-los. Entretanto, na minha opinião, ele ainda pode e deve ser um suspeito, com todo o respeito, senhor.

Com a resposta do policial contra a alegação da senhora, ela fica um pouco confusa, afinal tudo que ela falou foi meio que negado por ele. Já o homem, o seu silêncio é quebrado após a encarada que Freya o da. Ele fala que não poderia ajudá-lo, ninguém pode ajudá-lo... Ficando ofegante e tornando a sua comunicação impossível, colocando uma de suas mãos sobre o homem do rapaz, o guarda diz que ele está em choque e que iria levá-lo até a delegacia para depor. Todavia, por algum motivo, por alguma razão, aquela cena não convencia a mulher, alguma coisa a dizia que tinha mais farinha dentro desse saco.

– Eu vou voltar para casa, tomar um banho e vários comprimidos para dor de cabeça. – responde Freya após ele dizer que ela deveria escolher o que fazer. Entretanto, ela não iria para casa, longe disto. Aquela cena não saia de sua mente, aqueles gritos não saiam de sua cabeça, enquanto não descobrir o que aconteceu ali não irá sossegar. Olhando a sua volta, procurando algum tipo de pista, algum celular, rádio, cartão ou até mesmo alguma arma. Assim que os policiais fossem embora com a viatura, e talvez, antes da pericia chegar, ela poderia ir até o beco e olhar mais de perto, procurar por alguma coisa que indicasse como foi feito e quem fez, embora tudo isso fosse muito, ainda seria complicado. A pericia ainda iria chegar para olhar o corpo, talvez isso a desse vantagem - ou não.

Afastado-se de todos ali, andando como quem não quer nada em direção ao beco, Freya procura olhar o máximo que conseguir de longe, e se não fosse chamada a atenção por alguém, se aproximaria mais e mais até chegar ao local exato do ocorrido. ''Eu tenho que descobrir o que aconteceu aqui, preciso e vou. Resta agora eles não aprestarem atenção em mim... Por favor, não olha! Por favor, não olha! Por favor, não olha!'' pensava ela cada vez mais que ia se aproximando do beco e se afastando deles.
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Mensagem por Andrew W. Kriskahn 29/3/2015, 22:27

Os policiais apenas afirmam com a cabeça após sua frase e colocam o suspeito na parte de trás da viatura, onde existe uma grade que o separa do banco de trás. Um dos policiais e a senhora sentam na frente, partindo com o carro, provavelmente em direção a delegacia. Já o outro fica por ali, próximo ao local do crime.
Você não consegue chegar muito perto, já que o policial está vigiando o corpo praticamente o tempo inteiro, mas é capaz de notar alguns detalhes que não havia dado a devida atenção antes: a vítima é loira e aparentemente jovem; seu rosto não é visível já que ela esta caída com a face encostada no chão, mas existe uma poça de sangue de tamanho razoável abaixo dela.
Após estas observações, você começa a se afastar do beco. O policial ignora sua saída e continua prestando atenção no cadáver, pegando um comunicador; ele começa a conversar com alguém utilizando o aparelho quando você está devidamente distante.
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