Weakness

por **Andrew W. Kriskahn** 28/3/2015, 12:49

Cenário: Bar/Rochester

Horário: 12:00

Em um final de semana como qualquer outro, Dante está passando o tempo fazendo uma atividade popular entre os caçadores: enchendo a cara em um bar qualquer. O clima está quente e propício para uma cervejinha, mas as únicas pessoas que você vê em sua volta são os velhos bêbados de todo dia, clientes diários dos bares de esquina.
Um homem carrancudo e barbudo lava alguns copos na bancada do bar e, acima dele, uma televisão mostra lances de um jogo de futebol americano; aparentemente o que está sendo apresentado é um telejornal, que dá algumas notícias esportivas entre as de maior importância; não que a clientela do bar se importe muito com o que está passando na TV.
Então, a imagem do jogo dá lugar à imagem da apresentadora do jornal, uma jovem loira e bonita por volta de vinte anos, que encara a câmera e diz:
- Novas notícias do caso que chocou a cidade: a jovem Mary Aleen de 23 anos foi encontrada morta próxima a uma casa noturna, onde estava ocorrendo uma festa. No seu pescoço foi encontrada uma ferida, embora alguns especialistas discordem que a causa da morte seja perda de sangue.
O homem que estava lavando os copos olha para cima e presta atenção na notícia, dando um sorriso de lado:
- Ha! Isso que dá ficar assistindo àquela merda de filme de vampiros - Diz ele - Deve ter sido morta por um maluco qualquer que se acha o Edward da vida!

por **Dante Kriskahn Belmont** 28/3/2015, 13:08

* Dentre um gole e outro do aguardente que lhe arranhava a seca garganta, Dante pôde notar finalmente algo nada habitual naquele dia. O Jornal falava sobre a morte de uma moça, dada qual trazia certas controvérsias dentre os médicos. Para seu olhar analítico e em vista de um dia angustiando pelo tédio e quimeras taciturnas em meio a um ambiente que já se fazia rotina para o jovem caçador, lhe pareceu prudente investigar o caso. Mesmo que não se trata-se de algo sobrenatural, seus últimos romances policiais o instigavam a procurar lógica em tudo.
* Ergueu-se da bancada e entregou o pagamento requisitado ao dono da espelunca. Dentro de seu casaco de couro, blue jeans e oculos negros a ressaca de um dia anterior ainda compunha a empolgação e disposição para partir em direção da delegacia local em busca de novas informações. Logo, dirigiu a palavra ao bar men: - Senhor, preciso que me indique onde fica a Delegacia! - Obtendo ou não uma resposta concreta, partiria do local a pé em busca de uma rodovia que o levasse ao centro da cidade, já que suas investigações não se limitariam tão somente a delegacia.

por **Andrew W. Kriskahn** 28/3/2015, 13:33

Após pagar o dono do bar (dinheiro não removido, roleplay) e perguntar onde fica a delegacia, o homem coloca o copo que estava enxugando sobre a mesa e desvia o olhar para você:
- A delegacia fica no centro, ao lado do supermercado, mas o que você quer fazer em um lugar como esse?Tem alguma coisa a ver com o caso do jornal?
Antes de dar uma resposta, porém, Dante sai do bar e começa a caminhar em direção ao centro, utilizando das sinalizações de uma rodovia próxima para não se perder no meio da cidade.

Cenário: Centro/Rochester
Horário: 12:30

O movimento de carros é intenso no centro de Rochester e não existe lugar para estacionar; você fica aliviado por estar a pé. Um grande supermercado chama a atenção, entre algumas casas, uma delegacia, um hospital e uma pequena clínica odontológica.

por **Dante Kriskahn Belmont** 28/3/2015, 14:32

* Ao fim do percurso Dante fitou todo o contexto a sua volta mediante ao centro da cidade de Rochester em busca de murmúrios os boatos relacionados ao caso, aspecto que certamente lotaria o ambiente em falas com a presença da população. "Lendas" e "boatos dentro do campo sobrenatural são coisas bastante úteis. Após poder visualizar bem o ambiente adentrou a delegacia retirando a carteira e empunhando o distintivo de agente federal. Na presença de um guarda com aparência superior sobre os demais ele exporia seu distintivo e faria os seguintes dizeres: - Necessito de uma palavra com o delegado e o detetive encarregado do caso de Mary Aleen. Sou o Agente Foster, preciso de todas as informações úteis. - Agindo com certa arrogância e marra, a interpretação do agente deveria ser perfeita aos olhos do policiais que por eles eram vistos como inferiores.

por **Andrew W. Kriskahn** 28/3/2015, 15:07

Nenhuma das pessoas parece estar falando algo sobre o acontecido. Você ouve algumas conversas entediantes sobre responsabilidades; o que eles iriam comprar no supermercado, por exemplo.
Ao chegar na delegacia, um homem gordo com um espesso bigode repousa sobre uma cadeira; ele é o único presente no local. Quando você chega mais perto, porém, ele acorda e vê o seu distintivo, ouvindo também o que você tem a dizer.
- Agente Foster, hã? Eu e uns colegas aqui estávamos fazendo uma aposta hoje se o pessoal do FBI iria aparecer por conta desse caso e... Eles me devem 20 dólares! - Diz o delegado, acompanhando a frase de uma risada - Mas então, sobre o caso Mary Aleen... Talvez você devesse falar com os nerds lá no necrotério. A única informação que eu tenho é o local específico do assassinato.
Ele fica te fitando, como se estivesse esperando você sair dali para voltar ao descanso.

por **Dante Kriskahn Belmont** 28/3/2015, 15:56

* O ódio de Dante quase não o conteve com a petulância do homem de caráter previsivelmente ruim, logo o encarou com o mesmo sentimento para intimida-lo. Apertando olhos de cólera e exigindo: - Creio que o senhor não saiba "do que eu preciso", então é melhor dobrar sua língua e me fornecer o que eu pedir! E comece me trazendo um mapa do raio de cinquenta metros da região onde a moça foi encontrada, depois levante as informações de ficha policial dos estabelecimentos que ficam em volta, aliás, faça uma ligação a todos os donos destes lugares e pergunte se perceberam alguma movimentação estranha na região no dia em questão, e se Mary frequentava algum deles. Depois quero o endereço de Mary, e os parentes ou amigos próximos vivos. Enquanto você verifica isso vou ao necrotério, me dê o endereço deste. Me ligue e passe as informações quando obtiver todas. - Dante entregou seu número e foi na direção do endereço entregue.

por **Andrew W. Kriskahn** 28/3/2015, 16:56

O delegado começa a anotar algumas coisas, com uma expressão furiosa. Então, ele te entrega o papel com as anotações e se reconforta na cadeira.
- Pronto, aqui estão suas coisas - Diz ele, se acomodando para dormir novamente - Agora, se me der licença...

Papel:
_________________________________________________________________________________
Casa Noturna:
Rua Jeremy Khan Nº 450
Telefone: 557-8548

Necrotério
Rua Malcolm Jones Nº 324

Local do Assassinato:
Rua Jeremy Khan, entre a casa noturna e uma casa vermelha ao lado.

_________________________________________________________________________________

Cenário: Necrotério/Rochester
Horário: 13:30

Você teve um pouco de dificuldade para chegar ao endereço do necrotério, mas com informação dos locais, finalmente conseguiu encontrar o local. Se trata de uma construção branca com um estacionamento na frente; todas as vagas estão preenchidas. Algumas pessoas conversam do lado de fora.

por **Dante Kriskahn Belmont** 28/3/2015, 17:10

* Adentrando a construção branca, Dante procurou a recepção e mostrou seu distintivo, fazendo os mesmos informes que fizera ao policial. Depois pediria para ver o corpo de Mary Aleen e pediria o acompanhamento do legista responsável pela autópsia.

por **Andrew W. Kriskahn** 28/3/2015, 17:35

Ao entrar no necrotério, um homem velho de jaleco branco te recebe; ele pega sua identidade do FBI e coloca sobre uma mesinha próxima a entrada, dizendo:
- Certo, mas você sabe o procedimento, não é? Vamos ligar para a central e confirmar o seu nome para te entregar novamente.
Você pede a ele que o acompanhe até a autópsia. Ele apenas afirma com a cabeça e começa a andar em direção a uma porta branca; ela é aberta e revela uma sala com uma maca e um corpo ao centro dela.
- Está é... ou pelo menos era Mary Aleen. Caucasiana, 21 anos, imigrante inglesa. Uma jovem muito bela, realmente, pena que teve que partir assim. - O legista para de falar e se aproxima do cadáver, colocando luvas e analisando um ferimento visível na área do pescoço - Estudei a causa da morte; o mais óbvio era que fosse perda de sangue causada pela ferida no pescoço, mas o sangue que estava presente na hora que a encontramos havia coagulado e o chão possuía apenas alguns respingos. O exame toxicológico apresentou um nível alcoólico elevado, mas nada que pudesse levar ao falecimento desta garota. Além disso, nenhuma outra ferida foi encontrada em seu corpo.
O médico se vira para você retirando as luvas, questionando:
- Mais alguma coisa?

por **Dante Kriskahn Belmont** 29/3/2015, 14:48

* AS afirmações e pistas eram tão vagas quanto esperadas por Dante, não é atoa que um caso se torna capa de jornais, tal não fosse um grande mistério. Muito embora ainda haviam dúvidas a serem sanadas pelo médico legista: - Pois bem, tenho alguns questionamentos, o primeiro é referente a natureza da ferida. Creio que seja possível identificar se esta foi feita por um dente por exemplo, deixando restos biológicos, ou mesmo por uma lâmina. O segundo é a profundidade do ferimento e uma média que este levaria para levar a vítima a morte, levando em conta a perda de sangue por minuto ou hora. O corpo foi encontrado com algum sinal de luta? Um ferimento como este a longo prazo retiraria as funções motoras? Pois, se levou tempo para a morte não faria sentido ela ter sido atingida ali e permanecer, logo não deve ser o local da agressão, e se o sangue coagulou ela aparentemente parou ali antes de ele secar, mas chegou com hemorragia, logo permaneceu algum tempo até ser encontrada. Preciso determinar mais ou menos o espaço de tempo entre morte e agressão...e o horário em que ela perambulava pela região. * Revirou os olhos e fez o ultimo pedido ao policial: - Será que pode me fornecer um endereço da moça ou parentes? E...uma foto, deve haver ao menos uma do obituário.
* Quando tivesse todo o desejado, Dante sairia do local em busca de uma banca que lhe fornecesse um mapa local e uma lista telefônica. Identificaria os locais públicos em volta do local da morte de Mary e de sua casa, então ligaria para todos os locais e faria as seguintes perguntas: - A Srta. Aleen tem ficha neste local, o frequenta? Com que frequencia? Quando a viu pela última vez? Como poderia descreve-la resumidamente? * Feito isto se encaminharia até a casa da vítima.

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