Aventura para Lindsey Baxter.
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Aventura para Lindsey Baxter.
Lindsey estava andando pelas ruas da cidade de South Park no Leste dos Estados unidos, quando ela se depara com uma pessoa ao longe fugindo de outra. Está escuro e não há como perceber muito bem oque está acontecendo. Mas da pra ouvir nitidamente a pessoa dizendo aos berros:
- Scororroooooooo!
E alguns sons parecidos com um rosnado!
- Scororroooooooo!
E alguns sons parecidos com um rosnado!
Alek Grier- Humanos Civis
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Ela estava voltando de uma festa. Não que sua aparência desse muitos indícios disso, pois tirando a maquiagem pesada e as bijuterias seu estilo poderia ser considerado bem casual. Nem mesmo usava seu salto alto - carregava-o na mão, os pés feridos de tanto dançar repousando confortavelmente em um par de chinelos.
Estava cansada. Mas mais do que isso, entediada. A festa fora um fiasco - má iluminação, aperitivos sem sal e nenhuma confusão. Ao menos o DJ era bom. Só a música não fazia, porém, que sua carranca fosse menor enquanto caminhava pelas ruas escuras em direção ao hotel. Que excelente último dia de viagem.
Estava quase na metade do percurso quando sua noite começou a ficar minimamente interessante. Foi um pedido de socorro, vindo de uma esquina próxima, e assim que o escutou a mulher disparou naquela direção.
Quando se ouve rosnados e gritos a coisa mais sensata a se fazer é correr direto para o outro lado. A "sensatez", contudo, se tornava uma questão bem vaga para Lindsey quando o tédio a atormentava. Sim, o mais puro tédio foi o que levou a loira a sair de seu caminho e se deparar com a situação mais estranha de sua vida. Ou uma das.
Estava cansada. Mas mais do que isso, entediada. A festa fora um fiasco - má iluminação, aperitivos sem sal e nenhuma confusão. Ao menos o DJ era bom. Só a música não fazia, porém, que sua carranca fosse menor enquanto caminhava pelas ruas escuras em direção ao hotel. Que excelente último dia de viagem.
Estava quase na metade do percurso quando sua noite começou a ficar minimamente interessante. Foi um pedido de socorro, vindo de uma esquina próxima, e assim que o escutou a mulher disparou naquela direção.
Quando se ouve rosnados e gritos a coisa mais sensata a se fazer é correr direto para o outro lado. A "sensatez", contudo, se tornava uma questão bem vaga para Lindsey quando o tédio a atormentava. Sim, o mais puro tédio foi o que levou a loira a sair de seu caminho e se deparar com a situação mais estranha de sua vida. Ou uma das.
Lindsey Baxter- Caçadores
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Lindsey corre em direção ao pedido de socorro, no meio do caminho ela ouve um berro ensurdecedor:
- AAAAAHHHHHHH. Porfavor pare. AAAHHHHH.
Os rosnados ficam mais altos, e começa-se a ouvir um som de tripas sendo arrancadas e sangue espirrando.
Ao se aproximar Lindsey nota que só há um homem deitado quase morto, com alguns de seus orgãos arrancados, e percebe também um vulto correndo para longe, e mais outros vultos se juntando ao longe.
- AAAAAHHHHHHH. Porfavor pare. AAAHHHHH.
Os rosnados ficam mais altos, e começa-se a ouvir um som de tripas sendo arrancadas e sangue espirrando.
Ao se aproximar Lindsey nota que só há um homem deitado quase morto, com alguns de seus orgãos arrancados, e percebe também um vulto correndo para longe, e mais outros vultos se juntando ao longe.
Alek Grier- Humanos Civis
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Um cadáver ensanguentado, vultos e rosnados. Aquilo preenchia sua cota de inovação, obrigada. E também preenchia sua boca com o gosto de bile, ao que punha para fora todos os horríveis aperitivos da festa em um jorro de vômito. Seria complicado tirar aquele cheiro da blusa, depois.
Mas agora o estado de suas roupas era a última coisa com que tinha de se preocupar. Mãos trêmulas, face suada e pernas mais bambas do que deveriam, Lindsey tentava desesperadamente ligar para o 911. Sorte dela que era um aparelho antigo (bem, bem antigo), caso contrário não teria conseguido nem desbloqueá-lo, tão nervosa estava. Pressionou o Nokia contra a orelha enquanto ouvia o celular chamar.
O fato de ter um homem semimorto a seus pés a incomodava profundamente, gerando-lhe o impulso de se abaixar para tentar ajudá-lo, mas o grupo de vultos para onde o primeiro se fora não fazia parecer a melhor ideia do mundo se ajoelhar para tentar auxiliar o cara que eles acabaram de destripar. Assim sendo contentou-se em começar a falar com o pobre coitado, pensando que assim poderia mantê-lo consciente por um pouco mais.
"Que merda te aconteceu?" perguntou com um tom tão delicado quanto às palavras ditas. Ao menos passava firmeza.
Mas agora o estado de suas roupas era a última coisa com que tinha de se preocupar. Mãos trêmulas, face suada e pernas mais bambas do que deveriam, Lindsey tentava desesperadamente ligar para o 911. Sorte dela que era um aparelho antigo (bem, bem antigo), caso contrário não teria conseguido nem desbloqueá-lo, tão nervosa estava. Pressionou o Nokia contra a orelha enquanto ouvia o celular chamar.
O fato de ter um homem semimorto a seus pés a incomodava profundamente, gerando-lhe o impulso de se abaixar para tentar ajudá-lo, mas o grupo de vultos para onde o primeiro se fora não fazia parecer a melhor ideia do mundo se ajoelhar para tentar auxiliar o cara que eles acabaram de destripar. Assim sendo contentou-se em começar a falar com o pobre coitado, pensando que assim poderia mantê-lo consciente por um pouco mais.
"Que merda te aconteceu?" perguntou com um tom tão delicado quanto às palavras ditas. Ao menos passava firmeza.
Lindsey Baxter- Caçadores
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Lindsey fica enjoada com a cena e seu vomito jorra em sua blusa e um pouco no homem quase morto. Liga para ''911'' e foi atendida por uma mulher. Após Lindsey pedir ajuda ela se pergunta:
Mas que merda foi essa?
Lindsey se sente um pouco curiosa e nela desperta uma vontade de obter mais infromações. Estava Obvio que aquilo não era nem de longe comun.
Lindsey nota que o tempo esta ficando chuvoso pois já estão caindo algumas gotas de chuva fraca e fina e também a policia logo chega e um homem alto e negro diz:
- O que houve aqui moça?
Mas que merda foi essa?
Lindsey se sente um pouco curiosa e nela desperta uma vontade de obter mais infromações. Estava Obvio que aquilo não era nem de longe comun.
Lindsey nota que o tempo esta ficando chuvoso pois já estão caindo algumas gotas de chuva fraca e fina e também a policia logo chega e um homem alto e negro diz:
- O que houve aqui moça?
Alek Grier- Humanos Civis
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Não houve resposta do homem. Nada menos esperado, considerando que estava com as tripas para fora, mas isso ainda lhe deu uma sensação ruim. Morte passava longe de ser um assunto que tivesse facilidade em lidar. A voz da atendente, porém, obrigou-a a tirar sua atenção do corpo e voltá-la para o telefone.
Foi uma conversa rápida - descrição da situação, estado da vítima, onde estavam... As perguntas de praxe teriam demorado um tanto mais, mas a mulher adiantou bastante o processo ao ouvir sobre a gravidade dos ferimentos. E então só restava esperar.
Apesar de em algum momento nessa confusão ter perdido de vista os vultos, eles lhe deixaram com a paranoia de estar sendo observada. Lançava olhares de um lado para o outro, o silêncio quebrado apenas pelas gotas respingando em seu casaco piorando ainda mais seu nervosismo. Porque é claro que precisava chover. Aquela noite se mostrava cada vez mais incrível - no sentido literal da palavra.
Quando ouviu o som das sirenes sentiu como se o que quer que estivesse esmagando seu estômago desaparecesse, liberando-lhe energia o suficiente para apontar para o cadáver e dizer um "isso aconteceu" em resposta à pergunta do policial.
Foi uma conversa rápida - descrição da situação, estado da vítima, onde estavam... As perguntas de praxe teriam demorado um tanto mais, mas a mulher adiantou bastante o processo ao ouvir sobre a gravidade dos ferimentos. E então só restava esperar.
Apesar de em algum momento nessa confusão ter perdido de vista os vultos, eles lhe deixaram com a paranoia de estar sendo observada. Lançava olhares de um lado para o outro, o silêncio quebrado apenas pelas gotas respingando em seu casaco piorando ainda mais seu nervosismo. Porque é claro que precisava chover. Aquela noite se mostrava cada vez mais incrível - no sentido literal da palavra.
Quando ouviu o som das sirenes sentiu como se o que quer que estivesse esmagando seu estômago desaparecesse, liberando-lhe energia o suficiente para apontar para o cadáver e dizer um "isso aconteceu" em resposta à pergunta do policial.
Lindsey Baxter- Caçadores
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
O Policial olha com uma cara de supersa e balbucia:
- Mas ... Mas... Quem faria isso? Olhe só os orgãos estão fora do corpo, que cena nojenta de ser ver. Isso parece ter sido feito por um animal .. E uma animal grande! Você viu algo?
Enquanto isso vao chegando mais viaturas e com elas uma ambulancia, com pessoas que examinam o homem e declaram como morto, um homem alto levanta e diz:
- Hora da morte! Uma e trinta da manhã!
A chuva logo engrossa fazendo com que o trabalho da pericia seja impossível, e fazendo também com que todos tenham que ir embora dali! Assim que a chuva começa a cair forte o policial pergunta a Lindsey:
- Posso lhe dar uma carona moça? E alias, você está bem?
- Mas ... Mas... Quem faria isso? Olhe só os orgãos estão fora do corpo, que cena nojenta de ser ver. Isso parece ter sido feito por um animal .. E uma animal grande! Você viu algo?
Enquanto isso vao chegando mais viaturas e com elas uma ambulancia, com pessoas que examinam o homem e declaram como morto, um homem alto levanta e diz:
- Hora da morte! Uma e trinta da manhã!
A chuva logo engrossa fazendo com que o trabalho da pericia seja impossível, e fazendo também com que todos tenham que ir embora dali! Assim que a chuva começa a cair forte o policial pergunta a Lindsey:
- Posso lhe dar uma carona moça? E alias, você está bem?
Alek Grier- Humanos Civis
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
E o pior de tudo: um policial babaca. Ou ao menos sem o mínimo de tato, porque era óbvio que Lindsey sabia o quão horrível era a cena - estivera encarando-a por pelo menos vinte minutos. E a hipótese de um animal... Ele sequer ouvia o que dizia? Não era como se estivessem no meio do mato ou coisa do gênero.
"Tem muitos desses na cidade? Se for assim é melhor chamar a guarda florestal." disse com ironia, mas não deixou de em seguida dar um relato do que vira. Não precisava coroar sua noite com problemas com a polícia.
Depois da descrição pouco vívida de como ouvira gritos, encontrara o corpo e vira um monte de vultos a chuva decidiu desabar de vez sobre todos. O lado bom? Não teria de se preocupar tanto com o vômito. O ruim? Precisaria aceitar a carona do policial aleatório.
Balançou a cabeça em afirmativa para a primeira pergunta, mas a segunda fez-lhe erguer as sobrancelhas.
"Sim. Eu acabei de encontrar um cara destripado na rua, nunca estive melhor."
"Tem muitos desses na cidade? Se for assim é melhor chamar a guarda florestal." disse com ironia, mas não deixou de em seguida dar um relato do que vira. Não precisava coroar sua noite com problemas com a polícia.
Depois da descrição pouco vívida de como ouvira gritos, encontrara o corpo e vira um monte de vultos a chuva decidiu desabar de vez sobre todos. O lado bom? Não teria de se preocupar tanto com o vômito. O ruim? Precisaria aceitar a carona do policial aleatório.
Balançou a cabeça em afirmativa para a primeira pergunta, mas a segunda fez-lhe erguer as sobrancelhas.
"Sim. Eu acabei de encontrar um cara destripado na rua, nunca estive melhor."
Lindsey Baxter- Caçadores
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
O policial nota que a garota está alterada por motivos obvios, e simplesmente a deixa onde prometeu, na frente do hotel que esta hospedada e diz:
- Tchau! Espero que fiquei bem moça! Se lembrar de qualquer apenas ligue para a policia!
Já sao quase duas da manhã e a jovem tera algumas horas de sono se decidir dormir, horas o bastante para que fique descansada.
Quando acordar, se decidir dormir, irá acordar diante de um sol radiante que se formará depois da chuva. Na volta para seu hotel mesmo com a chuva, Lindsey nota que há um biblioteca não muito longe de seu hotel.
- Tchau! Espero que fiquei bem moça! Se lembrar de qualquer apenas ligue para a policia!
Já sao quase duas da manhã e a jovem tera algumas horas de sono se decidir dormir, horas o bastante para que fique descansada.
Quando acordar, se decidir dormir, irá acordar diante de um sol radiante que se formará depois da chuva. Na volta para seu hotel mesmo com a chuva, Lindsey nota que há um biblioteca não muito longe de seu hotel.
Alek Grier- Humanos Civis
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
O percurso foi silencioso. Seja por ela ter exagerado na acidez, seja por ele notar que aquela não era a melhor hora para puxar conversa, seguiram os dois sem falar nada além do estritamente necessário. As frases mais longas que trocaram foram as de despedida.
"É, tchau. Espero que consiga encontrar essa besta arrancadora de tripas."
Apesar de suas palavras tinha a leve impressão de que não conseguiria. Afinal um bando de animais entrar e sair da cidade sem ninguém perceber era um sinal alarmante da competência dos guardas. Céus, precisava começar a andar armada.
Os pensamentos sobre sua segurança pessoal, porém, ficariam para o dia seguinte. Estava esgotada demais para se preocupar com qualquer outra coisa que não qual chave encaixava naquela maldita fechadura.
Ao resolver esse problema jogou os sapatos num canto e foi direto para o banheiro, abrindo o armário, pegando dois calmantes e atirando-os goela a baixo. Sabia muito bem que depois dessa não dormiria sem o auxílio de remédios. Em seguida caiu na cama sem sequer trocar de roupa e esperou que o sono viesse.
Foi uma noite misericordiosamente sem sonhos. O dia, porém, não foi tão gentil - acordou com o cheiro insuportável de sangue, vômito e pano molhado, o qual agora também impregnava a cama onde dormira. Sentiu náuseas outra vez.
Cambaleou em direção ao banheiro e jogou as próprias roupas num canto, pensando seriamente em queimá-las depois disso. Aquele odor não sairia nunca. Abriu o chuveiro e deixou que a água escorresse pelo corpo.
Esperava com isso limpar-se. Não só fisicamente, mas no emocional também, contudo o efeito parecia ser oposto: quanto mais saía a sujeira e fedor de sua pele, mais as memórias se agarravam a sua mente. O grito, a figura curvada sobre o corpo, a expressão agoniada do homem... Queria ter corrido mais rápido. Queria ter chegado a tempo de ver exatamente o rosto da besta e presentear-lhe com uma sapatada na cara. O que teria acontecido depois não importava, mas ao menos teria feito algo. Estar tão perto de interferir na morte de alguém e falhar era agoniante.
Não ficaria limpa. Poderia gastar horas esfregando a pele sob o chuveiro e ainda não se sentiria completamente renovada. Precisava resolver aquilo de outra forma. Tendo isso em mente Lindsey fechou a água, vestiu um jeans e uma regata, calçou um tênis e saiu. Não antes, contudo, de pegar uma bolsa e dar um jeito de enfiar nela a maior faca que tinha. Esperava que a biblioteca não tivesse detectores de metal.
Sim, biblioteca. Seus conhecimentos sobre animais não eram dos mais amplos e ela precisava saber com o que estava lidando antes de tentar matar. Matar... Isso soava tão errado. Nunca pensou que chegaria a machucar alguém sem ser em autodefesa. Mas também nunca imaginou que veria um homem ser destripado, então exceções poderiam ser abertas. O que quer que fosse, aquele bicho ainda estava por aí se divertindo com alguns órgãos roubados. Tal pensamento já lhe dava nos nervos. Pela paz do morto - não, por sua paz - precisava acabar com a criatura. Ou ao menos ajudar a polícia nisso, tinha bom senso o suficiente para saber que suas chances de sobrevivência num confronto direto com qualquer coisa que fizesse aquilo com as entranhas de um cara eram nulas.
Juntando o impulso em ajudar com o conveniente fato de ter passado por uma biblioteca no caminho do hotel tinha-se seu plano de ação: ler sobre animais selvagens até encontrar algum com a mística capacidade de entrar na cidade, arrancar alguns rins e voltar para a floresta sem ninguém perceber. "Ou só achar um desenho parecido com a coisa", pensou enquanto entrava na biblioteca, ponderando se havia alguma possibilidade de identificar o ser apenas pela silhueta.
"É, tchau. Espero que consiga encontrar essa besta arrancadora de tripas."
Apesar de suas palavras tinha a leve impressão de que não conseguiria. Afinal um bando de animais entrar e sair da cidade sem ninguém perceber era um sinal alarmante da competência dos guardas. Céus, precisava começar a andar armada.
Os pensamentos sobre sua segurança pessoal, porém, ficariam para o dia seguinte. Estava esgotada demais para se preocupar com qualquer outra coisa que não qual chave encaixava naquela maldita fechadura.
Ao resolver esse problema jogou os sapatos num canto e foi direto para o banheiro, abrindo o armário, pegando dois calmantes e atirando-os goela a baixo. Sabia muito bem que depois dessa não dormiria sem o auxílio de remédios. Em seguida caiu na cama sem sequer trocar de roupa e esperou que o sono viesse.
Foi uma noite misericordiosamente sem sonhos. O dia, porém, não foi tão gentil - acordou com o cheiro insuportável de sangue, vômito e pano molhado, o qual agora também impregnava a cama onde dormira. Sentiu náuseas outra vez.
Cambaleou em direção ao banheiro e jogou as próprias roupas num canto, pensando seriamente em queimá-las depois disso. Aquele odor não sairia nunca. Abriu o chuveiro e deixou que a água escorresse pelo corpo.
Esperava com isso limpar-se. Não só fisicamente, mas no emocional também, contudo o efeito parecia ser oposto: quanto mais saía a sujeira e fedor de sua pele, mais as memórias se agarravam a sua mente. O grito, a figura curvada sobre o corpo, a expressão agoniada do homem... Queria ter corrido mais rápido. Queria ter chegado a tempo de ver exatamente o rosto da besta e presentear-lhe com uma sapatada na cara. O que teria acontecido depois não importava, mas ao menos teria feito algo. Estar tão perto de interferir na morte de alguém e falhar era agoniante.
Não ficaria limpa. Poderia gastar horas esfregando a pele sob o chuveiro e ainda não se sentiria completamente renovada. Precisava resolver aquilo de outra forma. Tendo isso em mente Lindsey fechou a água, vestiu um jeans e uma regata, calçou um tênis e saiu. Não antes, contudo, de pegar uma bolsa e dar um jeito de enfiar nela a maior faca que tinha. Esperava que a biblioteca não tivesse detectores de metal.
Sim, biblioteca. Seus conhecimentos sobre animais não eram dos mais amplos e ela precisava saber com o que estava lidando antes de tentar matar. Matar... Isso soava tão errado. Nunca pensou que chegaria a machucar alguém sem ser em autodefesa. Mas também nunca imaginou que veria um homem ser destripado, então exceções poderiam ser abertas. O que quer que fosse, aquele bicho ainda estava por aí se divertindo com alguns órgãos roubados. Tal pensamento já lhe dava nos nervos. Pela paz do morto - não, por sua paz - precisava acabar com a criatura. Ou ao menos ajudar a polícia nisso, tinha bom senso o suficiente para saber que suas chances de sobrevivência num confronto direto com qualquer coisa que fizesse aquilo com as entranhas de um cara eram nulas.
Juntando o impulso em ajudar com o conveniente fato de ter passado por uma biblioteca no caminho do hotel tinha-se seu plano de ação: ler sobre animais selvagens até encontrar algum com a mística capacidade de entrar na cidade, arrancar alguns rins e voltar para a floresta sem ninguém perceber. "Ou só achar um desenho parecido com a coisa", pensou enquanto entrava na biblioteca, ponderando se havia alguma possibilidade de identificar o ser apenas pela silhueta.
Lindsey Baxter- Caçadores
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Lindsey chegará em casa cansada demais para fazer qualquer coisa e resolve deitar-se, oque faz com que ela desmaie de sono, dorme sem nen notar que não havia nem tomado banho. Ao acordar nota seu fedor que chega a lhe dar nauseas outra vez, e vai direto para o banho, cojitando até queimar suas roupas antigas, ela toma seu banho e consegue facilmente tirar as marcas de sujeira no seu corpo, mas nem de longe conseguira tirar as marcas de sangue de sua conciencia, e resolve intao pegar um facão e ir até a biblioteca.
Chegando a biblioteca nota que não há detector de metal algum ali, muito pelo contrario, é uma biblioteca um tanto quanto simples, mas bem completa quando se trata de lendas, e conteudo subrenatural, tendo um conteudo sobre fauna muito limitado contendo apenas animais que qualquer criança com ensino fundamental sabe que existe. Após pesquisar um pouco, Lindsey acaba encontrando um livro um tanto quanto velho, com gravuras de criaturas que se alimentam de sangue, sim, sangue humano, no livro diz que elas dormem durante o dia, e se aliementam a noite, e não só isso, a lenda diz também que elas tem esconderijos, muitasv ezes afastados da cidade que usam para guardar sua ''comida'' assim não precisam atacar toda noite. Mas segundo o livro era só uma lenda.
Após estar satisfeita com suas pesquisa ao sair a bibliotecaria diz para Lindsey:
Como é agradavel ver uma mente tão jovem atrás do conhecimento. Volte sempre! Uma velinha com a voz tão doce, que amolerecia até o mais duro dos corações.
Chegando a biblioteca nota que não há detector de metal algum ali, muito pelo contrario, é uma biblioteca um tanto quanto simples, mas bem completa quando se trata de lendas, e conteudo subrenatural, tendo um conteudo sobre fauna muito limitado contendo apenas animais que qualquer criança com ensino fundamental sabe que existe. Após pesquisar um pouco, Lindsey acaba encontrando um livro um tanto quanto velho, com gravuras de criaturas que se alimentam de sangue, sim, sangue humano, no livro diz que elas dormem durante o dia, e se aliementam a noite, e não só isso, a lenda diz também que elas tem esconderijos, muitasv ezes afastados da cidade que usam para guardar sua ''comida'' assim não precisam atacar toda noite. Mas segundo o livro era só uma lenda.
Após estar satisfeita com suas pesquisa ao sair a bibliotecaria diz para Lindsey:
Como é agradavel ver uma mente tão jovem atrás do conhecimento. Volte sempre! Uma velinha com a voz tão doce, que amolerecia até o mais duro dos corações.
Alek Grier- Humanos Civis
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(1000/1000)
Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Como sempre, sua sorte vinha em doses homeopáticas. Depois de ler de capa a capa cada livro sobre animais selvagens dali não aprendeu muito mais do que seu sobrinho de oito anos poderia lhe ensinar. Inútil. Ao menos não gastou muito tempo naquilo. Foi preciso apenas pouco além de três horas para concluir sua pesquisa - trabalhos do colegial já demoraram mais.
Estava prestes a sair dali quando seu olhar capturou um livro em específico. Não estava na sessão de animais, mas perto dela, e a capa desgastada impedia Lindsey de ler seu título. Talvez um livro colocado na prateleira errada? Em nada custava tentar.
Apanhou o volume e abriu-o em um capítulo aleatório, o estalar das páginas indicando que não eram muitos a fazer isso ultimamente. O que encontrou foi incrível: informações sobre uma criatura que atendia perfeitamente às reivindicações. Precisavam de sangue humano, atacavam durante a noite, tinham esconderijos fora da cidade... Tudo fazia sentido, se considerasse que uma delas matara o homem. Ou ao menos assim pensava antes de procurar o nome do ser no início do capítulo.
Deu um sorriso amargo. Sorte limitada, como sempre. Aquele livro falava sobre lendas. E a não ser que quisesse ser internada não achava uma boa ideia ligar para a polícia dizendo "hey, encontrei os culpados! São monstros chupadores de sangue". Podia fazer sentido, podia até ser que algum maníaco obcecado por vampiros tivesse feito aquilo, mas era de senso comum que coisas assim não aconteciam.
Lindsey fechou o livro e se levantou. Para algumas pessoas o senso comum não se aplicava. Se tinha engraçadinhos pensando que podiam acabar com a vida humana para satisfazer alguma fantasia medieval ela descobriria. E se estava realmente enlouquecendo, achando que um ataque animal era fruto de artimanhas humanas, bem... Ao menos ainda tinha um facão na bolsa.
Já saía do estabelecimento quando ouviu a voz doce de uma velhinha despedindo-se dela. Enjoativamente doce. Tinha um ar de bondade e carinho tão forte que fez com que Lindsey até mesmo se virasse para encará-la, o cenho ligeiramente franzido. Pessoas gentis demais a incomodavam.
A despeito disso logo forçou sua expressão a relaxar, um sorriso amarelo brotando nos lábios enquanto dizia "até que é um lugar bonitinho, mas espero que não". Visitar bibliotecas nunca foi sua escolha primária de lazer, principalmente nessas circunstâncias.
Pesquisa terminada, começou a andar em direção à delegacia. Tinha uma vaga ideia do que precisava fazer, agora - descobrir se o morto conhecia algum participante de um grupo lunático de ocultismo ou se fora escolhido ao acaso, mesmo. E tem jeito melhor para isso do que ser a "testemunha ávida em identificar o culpado" que quer ver as fotos de prováveis suspeitos? Deu um sorriso de lado, apertando o passo.
Estava prestes a sair dali quando seu olhar capturou um livro em específico. Não estava na sessão de animais, mas perto dela, e a capa desgastada impedia Lindsey de ler seu título. Talvez um livro colocado na prateleira errada? Em nada custava tentar.
Apanhou o volume e abriu-o em um capítulo aleatório, o estalar das páginas indicando que não eram muitos a fazer isso ultimamente. O que encontrou foi incrível: informações sobre uma criatura que atendia perfeitamente às reivindicações. Precisavam de sangue humano, atacavam durante a noite, tinham esconderijos fora da cidade... Tudo fazia sentido, se considerasse que uma delas matara o homem. Ou ao menos assim pensava antes de procurar o nome do ser no início do capítulo.
Deu um sorriso amargo. Sorte limitada, como sempre. Aquele livro falava sobre lendas. E a não ser que quisesse ser internada não achava uma boa ideia ligar para a polícia dizendo "hey, encontrei os culpados! São monstros chupadores de sangue". Podia fazer sentido, podia até ser que algum maníaco obcecado por vampiros tivesse feito aquilo, mas era de senso comum que coisas assim não aconteciam.
Lindsey fechou o livro e se levantou. Para algumas pessoas o senso comum não se aplicava. Se tinha engraçadinhos pensando que podiam acabar com a vida humana para satisfazer alguma fantasia medieval ela descobriria. E se estava realmente enlouquecendo, achando que um ataque animal era fruto de artimanhas humanas, bem... Ao menos ainda tinha um facão na bolsa.
Já saía do estabelecimento quando ouviu a voz doce de uma velhinha despedindo-se dela. Enjoativamente doce. Tinha um ar de bondade e carinho tão forte que fez com que Lindsey até mesmo se virasse para encará-la, o cenho ligeiramente franzido. Pessoas gentis demais a incomodavam.
A despeito disso logo forçou sua expressão a relaxar, um sorriso amarelo brotando nos lábios enquanto dizia "até que é um lugar bonitinho, mas espero que não". Visitar bibliotecas nunca foi sua escolha primária de lazer, principalmente nessas circunstâncias.
Pesquisa terminada, começou a andar em direção à delegacia. Tinha uma vaga ideia do que precisava fazer, agora - descobrir se o morto conhecia algum participante de um grupo lunático de ocultismo ou se fora escolhido ao acaso, mesmo. E tem jeito melhor para isso do que ser a "testemunha ávida em identificar o culpado" que quer ver as fotos de prováveis suspeitos? Deu um sorriso de lado, apertando o passo.
Lindsey Baxter- Caçadores
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Após se derpesdir da bibliotecaria com um sorriso amarelo, Lindsey teve a ideia de ir até a policia para descobrir se havia algum envolvimento com cultos ocultos ou algo do tipo. Infelizmente os policiais não sabiam nada sobre, e depois de fazer uma pesquisa um pouco mais detalhada sobre o sujeito reunindo informações sobre o sujeito ela descobre q era um homem caucasiano de 1.73 M de altura, olhos verdes, cabelo castanho, não tinha familia na cidade, apenas sua mae que morava na cidade au lado, era um trabalhador pacato de South Park Trabalhava como balconista em um banco, nada suspeito até ai, sem mulher sem filhos ...
Já estava perto do meio dia e Lindsey estava ficando com fome, o dia estava nublado, e estava fazendo cerca de 22 graus. Para a sorte de Lindsey a cidade era cheia de lanchonetes, restaurantes, bares e tudo mais, todos na cidade eram muito honestos, e simpaticos e também pareciam ser gente bem simples, sem muitos requintes e manias.
A cidade estava bem movimentada já que era um sabado, não tao movimentada como NYC ou algo do tipo, mas bastante movimentada para uma cidade pequena. A cidade também tinha fama de ter a melhor torta de frango do leste do Colorado!
Já estava perto do meio dia e Lindsey estava ficando com fome, o dia estava nublado, e estava fazendo cerca de 22 graus. Para a sorte de Lindsey a cidade era cheia de lanchonetes, restaurantes, bares e tudo mais, todos na cidade eram muito honestos, e simpaticos e também pareciam ser gente bem simples, sem muitos requintes e manias.
A cidade estava bem movimentada já que era um sabado, não tao movimentada como NYC ou algo do tipo, mas bastante movimentada para uma cidade pequena. A cidade também tinha fama de ter a melhor torta de frango do leste do Colorado!
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Não foi difícil dobrar os policiais - bastou ser prestativa e escolher o momento certo para cada pergunta. Isso e evitar qualquer conversa que revelasse demais sobre suas teorias. A arte da omissão em seu melhor. Seus esforços, porém, não resultaram em muito. Aparentemente sua morte fora a coisa mais interessante a acontecer na vida daquele homem. Tudo indicava que a vítima do assassinato fora escolhida ao acaso. Aquilo deixava-a ainda mais enervada. Que tipo de pessoa mataria um balconista aleatório com tanta brutalidade?
Ao sair da delegacia já estava tarde, o sol a pino encoberto pelas nuvens. Remoía consigo mesma as possibilidades, tentando decidir o que faria em seguida. Duvidava que pudesse encontrar algo na cena do crime, a chuva do dia anterior fora pesada o suficiente para limpar qualquer vestígio dos assassinos (ou ao menos assim deduzira), e além do mais os policiais teriam informado caso achassem algo - deixara bem claro que qualquer detalhe poderia ajudá-la a "refrescar a memória" e identificar quem o assassino era. O que não passava da verdade, aliás.
Outra opção seria ir falar com a mãe dele. A ideia de atravessar a cidade para conversar com uma velha enlutada, todavia, passava longe de sua primeira escolha, principalmente considerando o relato que recebera sobre o homem. Parecia uma perda de tempo. Preferia usar o dinheiro que gastaria no transporte para comprar a famosa torta de frango da cidade. Primeiro porque não comera nada desde a noite anterior, segundo porque isso lhe daria tempo para pensar numa solução melhor.
Decidindo que almoçar era a prioridade, Lindsey logo pôs-se a andar pela cidade em busca de uma lanchonete. Não demorou a encontrar, mas foi tempo o suficiente para começar a se questionar por que infernos escolhera aquela cidade como destino de viajem. O lugar era calmo, agradável e feliz, sem nenhuma das caras e bocas, risos e choros que buscava em seus passeios. Em suma: um tédio. Soltou uma gargalhada fatídica, sem humor. Talvez o assassino pensasse o mesmo que ela. Nada melhor que uma confusãozinha para matar o tédio. Se assim fosse poderia dizer que concordava com ele, com a diferença de que Lindsey nunca chegaria a fazer mal de verdade para uma pessoa. Talvez um emprego perdido ou um casamento acabado, mas matar? Jamais.
Sentou-se em um banco vazio enquanto digeria tal ideia. Cotovelos firmados na mesa, cabeça firmada nas mãos, buscava pensar numa teoria mais plausível que "grupo ocultista estranho brincando de matar". Não devia ser um animal. Apesar do comentário inicial sobre a incompetência dos guardas duvidava um pouco que qualquer ser irracional conseguisse entrar e sair na cidade sem ninguém notar, principalmente em bando. Pessoas, porém, também não abriam o estômago das outras como se fossem animais - sem facas, sem instrumentos. Demoraria demais. Mas se não humano nem animal, então o quê? Bufou, deixando a face afundar e enterrando os dedos nos cabelos. "Algo inumano", pensou.
Você sabe que está com problemas quando a conclusão mas lógica envolve aceitar que o ilógico aconteceu. Por um momento tentou analisar a situação considerando que aquilo poderia ser real. O grupo aparecendo e desaparecendo sem ninguém notar, o corpo visivelmente sanguinolento, a falta de motivo para o ataque... Afinal por que tantos se concentrariam em matar um simples bancário? Se considerasse a possibilidade do sobrenatural todas essas lacunas seriam preenchidas.
Riu de si mesma. A fome devia estar afetando seus neurônios. Ou talvez o ar irritantemente pacífico da cidade. Nada era perfeito, aquele lugar precisava ter seus podres, e não conseguir achá-los fazia com que Lindsey desconfiasse de tudo e de todos, até mesmo do impossível.
"Uma torta de frango e um café", pediu, erguendo o rosto e gesticulando para a atendente, mas logo em seguida corrigiu-se: "Não. E uma coca."
Precisava de algo para lhe dar energia, mas aquela torta traria problemas depois se não fosse acompanhado de algo que a ajudasse a ficar no estômago. Depois dessa refeição faria uma nova visita à biblioteca, dessa vez já com um livro específico em mente.
Ao sair da delegacia já estava tarde, o sol a pino encoberto pelas nuvens. Remoía consigo mesma as possibilidades, tentando decidir o que faria em seguida. Duvidava que pudesse encontrar algo na cena do crime, a chuva do dia anterior fora pesada o suficiente para limpar qualquer vestígio dos assassinos (ou ao menos assim deduzira), e além do mais os policiais teriam informado caso achassem algo - deixara bem claro que qualquer detalhe poderia ajudá-la a "refrescar a memória" e identificar quem o assassino era. O que não passava da verdade, aliás.
Outra opção seria ir falar com a mãe dele. A ideia de atravessar a cidade para conversar com uma velha enlutada, todavia, passava longe de sua primeira escolha, principalmente considerando o relato que recebera sobre o homem. Parecia uma perda de tempo. Preferia usar o dinheiro que gastaria no transporte para comprar a famosa torta de frango da cidade. Primeiro porque não comera nada desde a noite anterior, segundo porque isso lhe daria tempo para pensar numa solução melhor.
Decidindo que almoçar era a prioridade, Lindsey logo pôs-se a andar pela cidade em busca de uma lanchonete. Não demorou a encontrar, mas foi tempo o suficiente para começar a se questionar por que infernos escolhera aquela cidade como destino de viajem. O lugar era calmo, agradável e feliz, sem nenhuma das caras e bocas, risos e choros que buscava em seus passeios. Em suma: um tédio. Soltou uma gargalhada fatídica, sem humor. Talvez o assassino pensasse o mesmo que ela. Nada melhor que uma confusãozinha para matar o tédio. Se assim fosse poderia dizer que concordava com ele, com a diferença de que Lindsey nunca chegaria a fazer mal de verdade para uma pessoa. Talvez um emprego perdido ou um casamento acabado, mas matar? Jamais.
Sentou-se em um banco vazio enquanto digeria tal ideia. Cotovelos firmados na mesa, cabeça firmada nas mãos, buscava pensar numa teoria mais plausível que "grupo ocultista estranho brincando de matar". Não devia ser um animal. Apesar do comentário inicial sobre a incompetência dos guardas duvidava um pouco que qualquer ser irracional conseguisse entrar e sair na cidade sem ninguém notar, principalmente em bando. Pessoas, porém, também não abriam o estômago das outras como se fossem animais - sem facas, sem instrumentos. Demoraria demais. Mas se não humano nem animal, então o quê? Bufou, deixando a face afundar e enterrando os dedos nos cabelos. "Algo inumano", pensou.
Você sabe que está com problemas quando a conclusão mas lógica envolve aceitar que o ilógico aconteceu. Por um momento tentou analisar a situação considerando que aquilo poderia ser real. O grupo aparecendo e desaparecendo sem ninguém notar, o corpo visivelmente sanguinolento, a falta de motivo para o ataque... Afinal por que tantos se concentrariam em matar um simples bancário? Se considerasse a possibilidade do sobrenatural todas essas lacunas seriam preenchidas.
Riu de si mesma. A fome devia estar afetando seus neurônios. Ou talvez o ar irritantemente pacífico da cidade. Nada era perfeito, aquele lugar precisava ter seus podres, e não conseguir achá-los fazia com que Lindsey desconfiasse de tudo e de todos, até mesmo do impossível.
"Uma torta de frango e um café", pediu, erguendo o rosto e gesticulando para a atendente, mas logo em seguida corrigiu-se: "Não. E uma coca."
Precisava de algo para lhe dar energia, mas aquela torta traria problemas depois se não fosse acompanhado de algo que a ajudasse a ficar no estômago. Depois dessa refeição faria uma nova visita à biblioteca, dessa vez já com um livro específico em mente.
Lindsey Baxter- Caçadores
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Lindsey vai até um banco vazio, e começar a cojitar todas as possiblidades que vem a sua cabeça sendo elas: Humanos foram os assassinos do homem, talvez algum aniamal. Mas algo a estava deixando inqueta, aquilo tudo parecia muito estranho, parecia muito '' inumano'' contudo ela resolve ir a biblioteca mais uma vez, mesmo tendo dito a bibliotecaria que não teria vontade de voltar.
Chegando na biblioteca a senhora já logo diz:
-HUUM, então parece que a moça bonita voltou, seja bem vinda!
Ao passar pela senhora Lindsey estava a procurar um livro especifico, um que por acaso achara! E nem teve de procurar muito, estava no mesmo lugar que havia deixado, dando uma lida mais completa no livro dizia que eles parecem humanos, porem sua pele era extremamente palida, e para se alimentar varios dentes surgiam dentro de sua boca, também que o unico jeito de matar esse tipo de criatura é arrancando sua cabeça, e essa era toda a informação, o livro ja estava velho mas se você olhar bem consegue ver que na capa diz: ''Vampiros na vida real''.
Chegando na biblioteca a senhora já logo diz:
-HUUM, então parece que a moça bonita voltou, seja bem vinda!
Ao passar pela senhora Lindsey estava a procurar um livro especifico, um que por acaso achara! E nem teve de procurar muito, estava no mesmo lugar que havia deixado, dando uma lida mais completa no livro dizia que eles parecem humanos, porem sua pele era extremamente palida, e para se alimentar varios dentes surgiam dentro de sua boca, também que o unico jeito de matar esse tipo de criatura é arrancando sua cabeça, e essa era toda a informação, o livro ja estava velho mas se você olhar bem consegue ver que na capa diz: ''Vampiros na vida real''.
Alek Grier- Humanos Civis
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
A torta certamente foi a coisa mais interessante que encontrou naquela cidade. Sem contar as que espirravam sangue, claro. A massa crocante era tão boa que quase lhe fez esquecer seus problemas, tendo ficado honestamente triste ao dar a última mordida. E ela nem era de se interessar tanto por comida.
Refeição terminada, contudo, precisou voltar à realidade. Isso se ainda podia chamar de "realidade" toda aquela loucura que se passava por sua cabeça. Pesquisar sobre vampiros... Nem em sonhos imaginava que algum dia chegaria a fazer isso. Evitava festas temáticas por um motivo.
Ao entrar mais uma vez na biblioteca foi recebida pela excessivamente simpática senhora. Deu um jeito de forçar um sorriso mais amigável, dessa vez, visto que poderia precisar da ajuda dela nas pesquisas.
"Sentiu saudades? Espero que sim, porque dessa vez eu vou demorar."
Não era, contudo, aquele livro que prenderia seu tempo. Bastou apenas um par de horas para que lesse e anotasse tudo o que precisava. Eles pareciam humanos, tinham de beber sangue periodicamente e o mais importante: podiam ser mortos. Ou talvez devesse considerar o "pareciam humanos" como mais importante, pois seria complicado justificar a decapitação de alguém para a polícia local. Principalmente se estivesse errada.
Precisava ter certeza disso antes de agir, mas felizmente já tinha uma ideia vaga de como conseguir isso: a idosa. Talvez com uma conversa de "coração aberto" descobrisse sobre outros incidentes similares. E se aquelas coisas realmente eram vampiros de certo já teriam feito outras vítimas.
Aproximou-se da bibliotecária aparentemente para devolver o livro, mas logo já começou a puxar conversa:
"Sabe... Desculpa por minha atitude de antes. Eu... Eu vi um cara morrer hoje." deu um riso fraco, nervoso, complementado pela cabeça baixa e os pés juntos, o peso passando de um para o outro. "É por isso que vim aqui, na verdade. Eu... O jeito que ele morreu... Ficou marcado. Eu queria saber mais. Quero dizer, não é todo dia que alguém tem as tripas abertas, não é mesmo?"
Deu uma risadinha e afastou uma mecha de cabelo do rosto, amenizando a seriedade que pusera na pergunta final. Cada mínimo movimento fora calculado, é claro: a postura, os gestos, o gaguejar ligeiro... Cada um planejado especificamente para dar-lhe um ar humildade e envergonhado, mas ao mesmo tempo de desespero.
Refeição terminada, contudo, precisou voltar à realidade. Isso se ainda podia chamar de "realidade" toda aquela loucura que se passava por sua cabeça. Pesquisar sobre vampiros... Nem em sonhos imaginava que algum dia chegaria a fazer isso. Evitava festas temáticas por um motivo.
Ao entrar mais uma vez na biblioteca foi recebida pela excessivamente simpática senhora. Deu um jeito de forçar um sorriso mais amigável, dessa vez, visto que poderia precisar da ajuda dela nas pesquisas.
"Sentiu saudades? Espero que sim, porque dessa vez eu vou demorar."
Não era, contudo, aquele livro que prenderia seu tempo. Bastou apenas um par de horas para que lesse e anotasse tudo o que precisava. Eles pareciam humanos, tinham de beber sangue periodicamente e o mais importante: podiam ser mortos. Ou talvez devesse considerar o "pareciam humanos" como mais importante, pois seria complicado justificar a decapitação de alguém para a polícia local. Principalmente se estivesse errada.
Precisava ter certeza disso antes de agir, mas felizmente já tinha uma ideia vaga de como conseguir isso: a idosa. Talvez com uma conversa de "coração aberto" descobrisse sobre outros incidentes similares. E se aquelas coisas realmente eram vampiros de certo já teriam feito outras vítimas.
Aproximou-se da bibliotecária aparentemente para devolver o livro, mas logo já começou a puxar conversa:
"Sabe... Desculpa por minha atitude de antes. Eu... Eu vi um cara morrer hoje." deu um riso fraco, nervoso, complementado pela cabeça baixa e os pés juntos, o peso passando de um para o outro. "É por isso que vim aqui, na verdade. Eu... O jeito que ele morreu... Ficou marcado. Eu queria saber mais. Quero dizer, não é todo dia que alguém tem as tripas abertas, não é mesmo?"
Deu uma risadinha e afastou uma mecha de cabelo do rosto, amenizando a seriedade que pusera na pergunta final. Cada mínimo movimento fora calculado, é claro: a postura, os gestos, o gaguejar ligeiro... Cada um planejado especificamente para dar-lhe um ar humildade e envergonhado, mas ao mesmo tempo de desespero.
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Após encontrar o que estava procurando Lindsey pede para a velha senhora com todo o jeito do mundo, e com a melhor atuação que a velhinha tinha visto, aquele lance de afastar uma mecha do cabelo, falar fino e macio e até mesmo os gaguejes propositais. A senhora olha nos olhos da Lindsey e diz:
- Você é uma boa jovem do jeito que você é não finja ser outra pessoa, eu teria lhe dado o que me pediu de qualquer forma.. Não é nada ''confidencial'' temos copias dos arquivos da policia aqui.. E então mostra para Lindsey ver o que há ali, pessoas morrem de vez enquanto mais ou menos 10 pessoas por vez, o que deixa a policia um tanto perplexa por não ter solução até por que algumas vezes policiais também morrem, e tem sido assim a mais ou menos uns 30 anos
- Você é uma boa jovem do jeito que você é não finja ser outra pessoa, eu teria lhe dado o que me pediu de qualquer forma.. Não é nada ''confidencial'' temos copias dos arquivos da policia aqui.. E então mostra para Lindsey ver o que há ali, pessoas morrem de vez enquanto mais ou menos 10 pessoas por vez, o que deixa a policia um tanto perplexa por não ter solução até por que algumas vezes policiais também morrem, e tem sido assim a mais ou menos uns 30 anos
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Teve de conter um erguer de sobrancelhas ao ouvir a bibliotecária. Estava surpresa tanto por ela ter descoberto sua atuação, quanto pela reação a isso. “Boa” era uma palavra um tantinho longe do que as pessoas usualmente a chamavam. Principalmente velhinhas. Essas, particularmente, costumavam escolher um vocabulário bem menos educado ao descrever a loira. “Peste”, “peçonhenta” e outras palavras com “p” constavam entre as opções prediletas. O elogio repentino apenas aumentou sua desconfiança.
Ainda assim pegou os papéis, esboçando um sorriso amargo e perguntando:
“Mesmo se eu dissesse quem acho que matou aquele cara?”
Colocou o livro sugestivamente na mesa. Esperava que uma senhora capaz de identificar sinais de atuação nela conseguisse entender o sinal desse gesto. Queria ver sua reação, mas não qualquer uma: uma má reação. Queria que risse dela, dissesse que era tolice, ou ao menos lhe desse uma resposta grossa. Qualquer coisa, menos aquela gentileza agoniante.
Encarou-a por alguns segundos antes de baixar os olhos para a reportagem, perguntando-se como sabia exatamente o que ela procurava. Os detalhes do assassinato teriam se espalhado tão rápido assim? Era uma possibilidade. Ou talvez o "ele estava com as tripas para fora" já fosse o suficiente para despertar lembranças na bibliotecária. Independente dos meios, só precisou de uma olhada breve nas manchetes para comprovar sua teoria. Uma comprovação extremamente inquietante.
“Eu preciso de um mapa.” pediu, mordendo o interior da bochecha enquanto pensava em uma possibilidade.
Ainda assim pegou os papéis, esboçando um sorriso amargo e perguntando:
“Mesmo se eu dissesse quem acho que matou aquele cara?”
Colocou o livro sugestivamente na mesa. Esperava que uma senhora capaz de identificar sinais de atuação nela conseguisse entender o sinal desse gesto. Queria ver sua reação, mas não qualquer uma: uma má reação. Queria que risse dela, dissesse que era tolice, ou ao menos lhe desse uma resposta grossa. Qualquer coisa, menos aquela gentileza agoniante.
Encarou-a por alguns segundos antes de baixar os olhos para a reportagem, perguntando-se como sabia exatamente o que ela procurava. Os detalhes do assassinato teriam se espalhado tão rápido assim? Era uma possibilidade. Ou talvez o "ele estava com as tripas para fora" já fosse o suficiente para despertar lembranças na bibliotecária. Independente dos meios, só precisou de uma olhada breve nas manchetes para comprovar sua teoria. Uma comprovação extremamente inquietante.
“Eu preciso de um mapa.” pediu, mordendo o interior da bochecha enquanto pensava em uma possibilidade.
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Lindsey perguntou a bibliotecária se referindo aos papeis:
-Mesmo se eu dissesse quem acho que matou aquele cara?
Logo a bibliotecária responde:
- O que? não venha me dizer que são vampiros! Uma vez ou outra aparece um maluco dizendo que existem vampiros aqui na cidade! Mas por algum motivo que não sei qual é, eles sempre acabam sumindo!
Disse como se tivesse certeza que vampiros não existiam!
Logo depois Lindsey pede por uma mapa, a bibliotecária olha para o lado e aponta para um mapa gigante da cidade completo, com nomes de ruas, avenidas, e etc ... Consta então no mapa apenas uma casa fora dos limite urbano da cidade como se não houvesse nenhuma fazenda ou casa fora da cidade apenas aquela ali isolada, parecia suspeito o bastante para ser investigado!
-Mesmo se eu dissesse quem acho que matou aquele cara?
Logo a bibliotecária responde:
- O que? não venha me dizer que são vampiros! Uma vez ou outra aparece um maluco dizendo que existem vampiros aqui na cidade! Mas por algum motivo que não sei qual é, eles sempre acabam sumindo!
Disse como se tivesse certeza que vampiros não existiam!
Logo depois Lindsey pede por uma mapa, a bibliotecária olha para o lado e aponta para um mapa gigante da cidade completo, com nomes de ruas, avenidas, e etc ... Consta então no mapa apenas uma casa fora dos limite urbano da cidade como se não houvesse nenhuma fazenda ou casa fora da cidade apenas aquela ali isolada, parecia suspeito o bastante para ser investigado!
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
O sorriso dessa vez foi honesto. Conseguia aceitar melhor uma velha cética gritando com ela do que uma pacífica e amável e gentil e... Resumindo, do que a senhora cinco minutos atrás. Ergueu uma sobrancelha, lançando-lhe um "de onde tirou essa ideia?" e indo então até o tal mapa.
Como não o vira antes não sabia, afinal passara a maior parte de seu dia fechada naquela biblioteca, mas a versão hiper detalhada da cidade era exatamente o que precisava.
Caderneta e arquivos em mão, estava prestes a comparar os lugares onde os ataques ocorreram para encontrar uma região provável para o próximo quando notou uma casinha peculiar. Estava afastada da cidade, sem nenhuma fazenda por perto que justificasse sua existência. A não ser que fosse o lar de algum natureba excêntrico aquela construção precisava ser o tal "covil".
"Essa casa. Sabe alguma coisa sobre ela?" virou-se para a bibliotecária e perguntou.
Como não o vira antes não sabia, afinal passara a maior parte de seu dia fechada naquela biblioteca, mas a versão hiper detalhada da cidade era exatamente o que precisava.
Caderneta e arquivos em mão, estava prestes a comparar os lugares onde os ataques ocorreram para encontrar uma região provável para o próximo quando notou uma casinha peculiar. Estava afastada da cidade, sem nenhuma fazenda por perto que justificasse sua existência. A não ser que fosse o lar de algum natureba excêntrico aquela construção precisava ser o tal "covil".
"Essa casa. Sabe alguma coisa sobre ela?" virou-se para a bibliotecária e perguntou.
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
A bibliotecária da de ombros e diz não saber nada sobre o local, afinal de contas ela não faz muito mais do que ir trabalhar e voltar para casa. O tempo vai passando e o dia vai ficando menos claro, já se passam das 4 horas da tarde e o ar fresco que habitava a cidade, já vai se transformando em um frio. Os habitantes vão se recolhendo, e os funcionários dos estabelecimentos já não veem a hora de sair dali e irem pra suas casas para descansar e esperar pelo domingo.
Em South Park as lojas fecham as 5 da tarde aos sábados, fazendo assim, com que fiquem abertos apenas bares e botecos
Em South Park as lojas fecham as 5 da tarde aos sábados, fazendo assim, com que fiquem abertos apenas bares e botecos
Alek Grier- Humanos Civis
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Assentiu. Não esperava que soubesse, de toda forma, apenas perguntara pelo se. Terminou de anotar alguns dados que viria a precisar dos arquivos - local, data e hora de morte de cada vítima - e também o endereço da casa suspeita. Hesitou um pouco, mas por fim escreveu "decapitação" numa nota de rodapé. Apenas por precaução.
Jogou a caderneta na bolsa e se despediu da idosa, saindo da biblioteca. Um olhar rápido pela rua já bastava para notar que estava anoitecendo - não havia quase nenhuma loja aberta, e as que estavam pareciam em processo de fechar. Bufou. Para alguém que crescera em Nova York, a cidade que nunca dorme, visitar um lugar onde tudo só funcionava até as cinco podia ser bem irritante. Sem chances de conseguir comprar qualquer coisa hoje.
Por um momento pensou em voltar para o hotel, afinal não era louca ao ponto de ir atrás de uma casa no meio do mato procurar assassinos sozinha. Não sem um plano. Mas ir dormir tão cedo não seria de nenhuma utilidade. Era melhor ir a um bar para sondar informações.
Escolheu o estabelecimento mais lotado que pôde encontrar. Ou o mais lotado com uma cadeira vazia, ao menos, porque não estava com o menor ânimo de passar a noite em pé. Sentou-se num banco próximo ao balcão e esperou que alguém viesse lhe atender.
Jogou a caderneta na bolsa e se despediu da idosa, saindo da biblioteca. Um olhar rápido pela rua já bastava para notar que estava anoitecendo - não havia quase nenhuma loja aberta, e as que estavam pareciam em processo de fechar. Bufou. Para alguém que crescera em Nova York, a cidade que nunca dorme, visitar um lugar onde tudo só funcionava até as cinco podia ser bem irritante. Sem chances de conseguir comprar qualquer coisa hoje.
Por um momento pensou em voltar para o hotel, afinal não era louca ao ponto de ir atrás de uma casa no meio do mato procurar assassinos sozinha. Não sem um plano. Mas ir dormir tão cedo não seria de nenhuma utilidade. Era melhor ir a um bar para sondar informações.
Escolheu o estabelecimento mais lotado que pôde encontrar. Ou o mais lotado com uma cadeira vazia, ao menos, porque não estava com o menor ânimo de passar a noite em pé. Sentou-se num banco próximo ao balcão e esperou que alguém viesse lhe atender.
Lindsey Baxter- Caçadores
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Lindsey achou que seria muito arriscado ir atrás de assassinos perto do anoitecer e notou que não haviam muitos lugares abertos para que fosse atrás de informações, exceto alguns bares, optou pelo mais lotado, sentou-se e esperou por atendimento. Logo depois um homem com uma jeito de ''machão'' senta-se ao lado da linda moça e diz:
- O que uma mulher linda como você faz nesse fim de mundo? Está perdida?
Com quem estava interessado nela, mas ao mesmo tempo olhava para a loira como quem queria devorala.
Logo o atendente chega e pergunta:
- O que a senhorita gostaria de beber?
E abre um sorriso esperando sua resposta!
- O que uma mulher linda como você faz nesse fim de mundo? Está perdida?
Com quem estava interessado nela, mas ao mesmo tempo olhava para a loira como quem queria devorala.
Logo o atendente chega e pergunta:
- O que a senhorita gostaria de beber?
E abre um sorriso esperando sua resposta!
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Não precisou forçar um sorriso ao ver o pretensioso homem se aproximar. Foi mais rápido do que pensara. Locais interessados em uma "conversa" eram muito mais fáceis de dobrar.
"Por quê? Você vai me mostrar o caminho de casa?" perguntou com um sorriso de lado, inclinando a cabeça ligeiramente para a esquerda.
Sustentou seu olhar por algum tempo antes de se virar para o atendente e pedir uma cerveja. Não que fosse beber. Nunca bebia. Gostava de ter sua mente cem por cento ativa, obrigada, a bebida era apenas mais um macete para construir sua imagem.
"Por quê? Você vai me mostrar o caminho de casa?" perguntou com um sorriso de lado, inclinando a cabeça ligeiramente para a esquerda.
Sustentou seu olhar por algum tempo antes de se virar para o atendente e pedir uma cerveja. Não que fosse beber. Nunca bebia. Gostava de ter sua mente cem por cento ativa, obrigada, a bebida era apenas mais um macete para construir sua imagem.
Última edição por Lindsey Baxter em 27/3/2015, 19:46, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Esqueci de justificar o texto~)
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
A moça da uma resposta que era inesperada na cabeça do homem:
-Por quê? Você vai me mostrar o caminho de casa?
Logo ele pensa:''Fácil!'' e da um sorriso com a boca fechada e olhando nos olhos de Lindsey. E diz:
- Bom, como não faço ideia de onde é sua casa, eu poderia lhe mostrar o caminho da minha!
Fala com um tom levemente irônico e sorrindo enquanto fala.
Os olhos deles não saem de Lindsey nem por um segundo.
-Por quê? Você vai me mostrar o caminho de casa?
Logo ele pensa:''Fácil!'' e da um sorriso com a boca fechada e olhando nos olhos de Lindsey. E diz:
- Bom, como não faço ideia de onde é sua casa, eu poderia lhe mostrar o caminho da minha!
Fala com um tom levemente irônico e sorrindo enquanto fala.
Os olhos deles não saem de Lindsey nem por um segundo.
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Apoiou os cotovelos no balcão e soltou um riso baixo. Mais fácil impossível. E já que estavam naquele assunto, em específico, nada melhor que aproveitar a situação.
"E onde fica a sua? Aqui na cidade, mesmo?" perguntou não só para preparar terreno, mas também por precaução. Tudo o que menos queria era comentar com a pessoa errada sobre seu interesse atual naquele lugar.
"E onde fica a sua? Aqui na cidade, mesmo?" perguntou não só para preparar terreno, mas também por precaução. Tudo o que menos queria era comentar com a pessoa errada sobre seu interesse atual naquele lugar.
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Assim que Lindsey se apoia com os cotovelos no balão e solta um risinho baixo, o homem meche a cabeça para que consiga ver Lindsey inteira, ele a olha da cabeça aos pés, sem se importar se ela perceberia ou não e parece gostar do que vê, logo em seguida ele informa:
- Você vai gostar de ouvir isso garota! Minha casa é a mais distante da cidade e devo dizer, a unica distante da cidade! Que tal?
Ele serra os olhos, abaixa um pouco a cabeça e sorri.
- Você vai gostar de ouvir isso garota! Minha casa é a mais distante da cidade e devo dizer, a unica distante da cidade! Que tal?
Ele serra os olhos, abaixa um pouco a cabeça e sorri.
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Era difícil não notar o olhar do outro a analisar seu corpo como um cão diante a um frango de padaria. Chegaria a ser cômico, se as palavras seguintes não a fizessem questionar o quão literal era a comparação.
Ergueu as sobrancelhas, rindo e espelhando seus movimentos. Fosse o homem suspeito ou não, ela ainda precisava parecer interessada. Mais agora do que nunca.
"Casa no campo, é? Vou confessar que essa cidadezinha não é das mais interessantes, mas por que tão longe?" perguntou, adiando sua resposta e aproveitando para tentar obter alguma informação.
Ergueu as sobrancelhas, rindo e espelhando seus movimentos. Fosse o homem suspeito ou não, ela ainda precisava parecer interessada. Mais agora do que nunca.
"Casa no campo, é? Vou confessar que essa cidadezinha não é das mais interessantes, mas por que tão longe?" perguntou, adiando sua resposta e aproveitando para tentar obter alguma informação.
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Lindsey indaga o homem com a seguinte pergunta:
Casa no campo, é? Vou confessar que essa cidadezinha não é das mais interessantes, mas por que tão longe?
Então o homem responde:
- Bom, é mais tranquilo, é fácil chegar na cidade, meu carro é bem rápido. Não me incomoda morar longe!Logo depois de dizer isso, ele da um pigarro, um gole na cerveja que tem na mão, poe uma quantia equivalente a sua bebia e a da moça no balcão e diz:
- E então, vamos?
Seguido de uma piscada com o olho direito!
Casa no campo, é? Vou confessar que essa cidadezinha não é das mais interessantes, mas por que tão longe?
Então o homem responde:
- Bom, é mais tranquilo, é fácil chegar na cidade, meu carro é bem rápido. Não me incomoda morar longe!Logo depois de dizer isso, ele da um pigarro, um gole na cerveja que tem na mão, poe uma quantia equivalente a sua bebia e a da moça no balcão e diz:
- E então, vamos?
Seguido de uma piscada com o olho direito!
Alek Grier- Humanos Civis
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Re: Aventura para Lindsey Baxter.
Tentava considerar o quanto disso era uma má ideia e o quanto era uma péssima. Por um lado não havia melhor maneira de se entrar num lugar do que pela porta da frente, por outro lado era um covil de assassinos. Podia muito bem ter um facão dentro da bolsa, mas seu físico passava longe do de uma lutadora. Bastaria dois homens para subjugá-la facilmente.
"Não vai ter ninguém mais lá para nos incomodar?" questionou, mordendo o lábio inferior. Nada melhor para descobrir uma informação do que perguntar, principalmente quando a tal pergunta se encaixava perfeitamente na situação.
"Não vai ter ninguém mais lá para nos incomodar?" questionou, mordendo o lábio inferior. Nada melhor para descobrir uma informação do que perguntar, principalmente quando a tal pergunta se encaixava perfeitamente na situação.
Lindsey Baxter- Caçadores
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