Re: Aventura para Lindsey Baxter.

por **Alek Grier** 27/3/2015, 22:12

Lindsey antes de qualquer coisa pergunta:
Não vai ter ninguém mais lá para nos incomodar?

O homem olho com um sorriso em seu rosto e responde:
-Não, só nos dois. Bom, eu moro com uns amigos, mas eles só chegarão em casa perto do amanhecer!
Depois de responder a pergunta da jovem ele estende sua mão para ela com quem diz, vá na frente! Caso ela fosse, ele a guiaria ate seu Opala 97 Preto, abriria a porta para ela e a levaria para casa.

por **Lindsey Baxter** 27/3/2015, 22:55

Isso dito não foi preciso pensar muito mais. Se ele estivesse mentindo provavelmente falaria que morava sozinho, e não que seus amigos só voltariam pela manhã.

Ergueu-se e o acompanhou até o carro, esperando que o destrancasse para então entrar no lado do passageiro. Melhor ir por bem do que por mal - se suas suspeitas estivessem corretas, ele não deixaria de levá-la simplesmente por dizer "não", e numa situação dessas o elemento surpresa era importante. Preferia mil vezes entrar no covil com suas próprias pernas do que ser arrastada para lá.

Mantinha as mãos casualmente sobre a bolsa e o cinto desatachado, pronta para qualquer "manobra de emergência". O caminho para a casa, contudo, foi completamente pacífico. Tão calmo que começava a enervar-lhe. Assim que o carro parou saiu dele, fechando a porta e se apoiando no capô para esperar o motorista.

por **Alek Grier** 27/3/2015, 23:01

Lindsey sai do carro e apoia-se no capo esperando com que o homem saia do carro e a leve para dentro de sua casa.
Ele guarda sua carteira no bolso, pega a chave da ignição e sai do carro. Ele abre a porta para que ambos possam entrar, é uma casa um tanto quanto simples, de madeira, não parecia muito nova, e estava abarrotada de garrafas de rum, whiskey e outras bebidas álcool. Ele leva a moça até um quarto com uma grande cama de cor vermelho sangue, e diz:
-Fique a vontade! Uma bebida?!

por **Lindsey Baxter** 27/3/2015, 23:30

Apesar de olhar diretamente para frente enquanto entrava na casa, de esguelha procurava qualquer traço suspeito. A única coisa que encontrou, contudo, foi a quantidade alarmante de bebidas alcoólicas. Esperava que ninguém fumasse naquela casa, se não seria o cenário perfeito para um acidente.

Jogou sua bolsa na cama e sentou-se ao lado dela, falando "acho que tem coisas mais interessantes para fazer aqui do que beber, não?" com um sorriso travesso nos lábios. Nada como uma insinuaçãozinha para evitar um copo de bebida.

Porque sim, mesmo com a aparência "normal" da casa ainda passava longe de se sentir segura. Intuição? Talvez. O jeito como ele a olhara no bar atiçava-lhe certa desconfiança, e acrescentando isso ao coincidente horário em que o encontrara e à localização da casa... Acasos demais. Não custava nada ter um pouco de precaução.

por **Alek Grier** 27/3/2015, 23:40

O homem demonstra felicidade em seu rosto após Lindsey ter dito que haviam coisas mais interessantes do que beber para fazer no momento. Logo ele diz:
-Se você esta dizendo!
Ele senta ao lado de Lindsey na cama e começa a passar uma de suas mãos pelas coxas da jovem, começa também a beijar o pescoço de Lindsey. Quando a cabeça do homem esta logo do lado de sua orelha direita, ela começa a ouvir sons estranhos, como se houvesse uma duzia de dentes saindo da gengiva do homem.

por **Lindsey Baxter** 27/3/2015, 23:59

Por um momento, um mísero e são momento, chegou até a pensar que podia estar enganada. Que talvez aquele fosse só um cara normal e teriam uma engraçada conversa no dia seguinte sobre como acreditou que ele era um assassino chupador de sangue. Um momento que morreu logo. Ela provavelmente morreria junto, não tivesse levado suas precauções tá o final.

Assim que ele sentou ao seu lado Lindsey empurrou a bolsa - cujo zíper já deixara entreaberto - com o pretexto de liberar espaço para inclinar-se para trás. O real motivo da alocação? Tirá-la do campo de visão do outro, de modo que pudesse mexer nela sem que ele notasse.

Passou uma mão sob a blusa do maior, os dedos subindo lentamente por suas costas, e gemeu ao sentir a respiração em seu pescoço - o ruído perfeito para abafar a abertura do resto do zíper. Logo em seguida veio o som asqueroso, e um sorriso azedo surgiu em seu rosto enquanto a mão direita enfiava-se na bolsa e puxava o facão em direção ao pescoço do homem. Não, da coisa.

por **Alek Grier** 28/3/2015, 00:12

Lindsey fica confiante que suas teorias sobre serem vampiros estava certa, chega por um segundo a pensar que seria apenas um homem qualquer flertando com uma mulher qualquer que estava em um bar, mas logo depois percebe que a primeira teoria era, para seu espanto, a verdadeira. Ao perceber que os dentes do monstro começam a sair de sua gengiva ela logo empunha seu facão que pegou de dentro de sua bolsa e o pôs na direção do pescoço do monstro, usa tentativa foi boa, mas sem querer acerta o ombro do vampiro. Que grita devido a dor, porém ão desiste de sua refeição!

por **Lindsey Baxter** 28/3/2015, 00:45

Maldisse-se mentalmente pela falta de mira. Aquela fora, provavelmente, sua melhor possibilidade de ataque e desperdiçara-a com uma ferida no ombro. Mas a não ser que quisesse reclamar morta não tinha tempo para arrependimentos.

Ele era um vampiro. Ela era a presa. Sua prioridade agora, antes mesmo de matá-lo, era afastar aquela boca monstruosa de sua aorta. Assim tentou colocar seu pé sobre o diafragma dele e empurrá-lo para trás, esperando que isso também tirasse-lhe o fôlego. No caso de isso falhar tentaria usar o apoio para impulsionar-se para longe dele.

E é claro que as mãos não ficaram paradas. Descravando a faca do ombro, usou a mão que antes subia pelas costas para segurar seu dorso enquanto a direita ainda mantinha o cabo firme, posicionou a lâmina bem atrás do pescoço. Desse modo tanto ele sendo empurrado para trás quanto ela se impulsionando para frente poderia causar um corte, e mesmo se as duas coisas não dessem certo ela ainda podia flexionar os braços e soltar o peso, deixando que a gravidade fizesse o serviço.

por **Alek Grier** 28/3/2015, 00:53

Lindsey tenta usar seu pé para empurrar o vampiro para trás, posicionando-o sob seu diafragma, o que funcionou exatamente como Lindsey esperava. Ela corre rapidamente na direção da criatura que é jogada um pouco para trás com seu empurrão mas devido a sua força extraordinária foi empurrado apenas 1 metro para trás, mesmo assim Lindsey consegue chegar a tempo com a mão no dorso e a faca perpendicular a sua mão, como um sabão deslizando em um chão molhado, sua faca decapita a cabeça do monstro!

Mas antes que Lindsey tenha tempo para dizer ''UFA!!'', ela lembra de que existem mais vampiros por chegar na casa, Lindsey consegue perceber que existem mais 2 quartos com uma cama cada, calculando que exitem mais 2 vampiros morando na casa!

por **Lindsey Baxter** 28/3/2015, 01:29

Seu peito subia e descia rapidamente,o coração acelerado pelo surto de adrenalina bombeando tanto que fazia seu rosto corar. Como se já não estivesse vermelho o suficiente depois de todo o sangue espirrado contra si... Mais uma roupa que provavelmente iria para o lixo.

Mas, como da primeira vez, tinha mais com o que se preocupar do que vestes sujas. Sua vitória fora temporária - os "amigos" daquela coisa logo chegariam e ela tinha preparativos a fazer. Inspirou profundamente para controlar a respiração, colocando a bolsa no ombro, procurando a carteira no bolso do cadáver e só então enrolando-o nos lençóis sujos.

Arrastou o corpo envolto para fora da casa na maior velocidade que conseguiu, abrindo o carro e jogando-o com dificuldade no bagageiro antes de ir para o assento do motorista e girar a chave na ignição. Precisava se livrar tanto do corpo quanto do carro, se quisesse manter o elemento surpresa. Se pensassem que a casa estava vazia poderiam baixar a guarda.

Não foi muito longe. Na verdade só contornou a casa, estacionando o veículo numa entrada qualquer da mata. Teria dirigido mais, se pudesse, mas temia não conseguir voltar à residência a tempo. Era melhor ser rápida.

Entrando outra vez na casa, pôs-se a checar os quartos em busca de um armário no qual se esconder.

por **Alek Grier** 28/3/2015, 02:02

Lindsey limpa a cena do assassinato na medida do possível! esconde o corpo, o carro, e tudo mais. Estava nervosa, mas ciente da chegada de mais 2 daqueles monstros sugadores de sangue, ela espera mais ou menos por uns 30 minutos até que chega apenas um dos monstros também acompanhado de uma mulher, Lindsey de mantem no armario enquanto ele deita a mulher na casa lhe oferece uma bebida, como se fosse um ritual que fazem para toda vitima, a mulher aceita a bebida, ele trás uma cervja para mulher e comenta:
-Nossa querida! Seu coração bate rápido! Com a mão sobre o seio da moça, também jovem, aparentando ter no máximo 21 anos de idade!

por **Lindsey Baxter** 28/3/2015, 02:26

Seu plano de ficar ali, esperar as criaturas dormirem e então decapitá-las foi por água abaixo ao ver (ou ouvir, no caso) que havia uma segunda vítima. O sangue subiu para suas orelhas em velocidade descomunal, a raiva obstruindo-lhe as vias aéreas. Era quase como se voltasse para a noite anterior, com a diferença que agora podia fazer algo. E que tinha uma coisa bem melhor para tacar na cara do assassino do que um tamanco, é claro.

Atacaria agora, se pudesse, mas daria um trabalho desnecessário convencer a jovem de que Lindsey não era uma assassina psicopata se ela não visse o que a loira estava matando. Assim sendo apenas se colocou em guarda - ambas as mãos segurando o cabo da faca ensanguentada e o pé posicionado sobre a porta. Assim que o vampiro se inclinasse sobre a presa pularia sobre ele e chutaria suas costas, os braços fazendo uma meia-lua numa tentativa de decapitá-lo. Dessa vez, todavia, já tinha um plano para o caso de errar a mira: usaria o bom e velho punho para tentar dar-lhe um soco enquanto libera a faca para fazer outra tentativa de decepar seu pescoço. E se ele segurasse sua mão - ou simplesmente se ela não fosse forte o suficiente para fazer algum dano real - aproveitaria a distração para simplesmente puxar a lâmina até a posição correta, sem se preocupar em desenterrá-la mais que o estritamente necessário.

por **Alek Grier** 28/3/2015, 03:23

O primeiro plano de Lindsey incrivelmente da certo, porque o vampiro estava desprevenido devido aos batimentos cardíacos super acelerados da garota. A cabeça do vampiro tinha sido decapitada mas logo Lindsey ouve:
- AAAAAAAHHHHHHHH! VOCÊ .... VOCÊ....! VOCÊ MATOU ELE MAS QUE PORRA É ESSA??? Com os olhos arregalados!

por **Lindsey Baxter** 28/3/2015, 03:41

"Antes ele que você, gracinha." respondeu, arfante, se surpreendendo um pouco com a falta de agradecimento. Não que buscasse algum, fazer gentilezas nunca lhe conferira muitos "obrigados", mesmo, mas todo o mundo naquela cidade parecia ou ser um vampiro sanguinário, ou ter decorado um manual de etiqueta. Achar alguém que não se encaixava em ambas categorias era um alívio.

Ainda assim não precisava de ninguém ligando para a polícia agora. E que jeito melhor de evitar isso do que mostrar o que exatamente matara? Engoliu a seco, desejando que não tivesse comido tanto torta no almoço, enquanto pegava a cabeça decapitada com uma mão e com a outra afastava seus lábios para mostrar os dentes.

"Isso estava indo no seu pescoço."

por **Alek Grier** 28/3/2015, 04:10

A mulher solta um sorriso nervoso, logo depois encara a bocado monstro e diz:
-Eu .. eu vou indo embora! E já sai correndo pela porta de entrada do quarto e depois da casa, o terceiro vampiro já chega logo após a saída da mulher gritando:
Mas que porra esta acontecendo aqui? Parecia realmente bravo e muito irritado!

por **Lindsey Baxter** 28/3/2015, 04:40

Talvez devesse ter começado seu discurso com "pegue uma faca e me ajude a matar o outro", mas agora era tarde. Sua sorte parecia ter acabado. Xingou a mãe de um indivíduo não identificado quando um grito no primeiro andar confirmou isso. Mentalmente, é claro. Não queria revelar sua posição.

Posicionou-se alguns passos a frente da porta. Não fazia sentido se esconder agora - o outro já estava esperando um ataque. O melhor a fazer, então, era não o dar. Ou ao menos não imediatamente.

Apesar de estar apontando o facão para frente, o que pretendia fazer quando o vampiro a atacasse era pular para o lado, deixando que o momentum o desequilibrasse, e então aproveitar que estaria no chão para dar-lhe uma rasteira e pular nas suas costas, terminado o serviço com um golpe contra o pescoço. Ou simplesmente rolar para o lado, apoiar-se na cama e levantar, se ele parecesse estável demais para cair assim. Nesse caso poderia apenas esperar que se aproximasse de novo para tentar dar-lhe um chute no estômago e, se ele se defendesse do golpe mais em baixo, aproveitar para voltar a mirar a faca em seu pescoço.

por **Alek Grier** 28/3/2015, 04:56

Lindsey escolhe não dar um ataque imediato, ela espera pela oportunidade certa! que aparece, ou não, ela vê ele passar de costas, logo ele vira-se para voltar e ouve seus batimentos cardíacos e vai em direção da jovem para ataca-la, ela tenta contra atacar, mas sem sucesso ele pega no pulso da jovem e o bate na parede até que largue o facão aquele vampiro não parecia ocmo os outros parecia ser mais velho, mais forte, mais ágil e mais experiente. Logo depois do facão cair ao chão ele pega a jovem pelo pescoço e pressiona contra a parede(-10HP) dizendo:
- Olha a porra da bagunça que você fez na minha casa.
fala com uma voz rouca, porém calma e bem vagarosa ao proferir as palavras.

por **Lindsey Baxter** 28/3/2015, 12:17

Estava visivelmente apavorada. A mão se contorcia de dor após ser batida tantas vezes contra a parede, e o ardor do suor ao brotar sobre ela indicava que no mínimo a ralara. Suor esse que também escorria pelo rosto cada vez mais vermelho, sendo quase impossível separá-lo das lágrimas que agora caíam pela bochecha enquanto o corpo clamava por ar. Sim. Estava completa, irremediavelmente tomada pelo terror. Mas ainda assim forçou um sorriso fraco ao ouvir sobre a "bagunça". Ao menos fizera alguma coisa, o que acontecia depois não importava.

Teria soltado também um "ah, não seja injusto. Eu até limpei seu lençol!", mas não podia se dar ao luxo de gastar fôlego com respostas. Precisava fazer mais uma sujeirinha antes de ir dessa para a melhor. Assim sendo contentou-se em mirar um chute na virilha do vampiro e simultaneamente um soco na lateral do corpo. Uma das mãos dele estava em seu pescoço, a outra em seu pulso. Deduzira que para desviar dos dois golpes ele precisaria liberar ambas as partes, o que, além de permitir que respirasse de novo, daria-lhe liberdade de movimento o suficiente para erguer também a outra perna, apoiá-la na criatura e usar a parede como alavanca para tentar afastá-lo de si. E se isso falhasse, poderia diminuir a pressão exercida para escorregar até o chão - ou mais perto do chão, ao menos - e recuperar a faca, levando-a num arco amplo não contra a traqueia do outro, mas contra os calcanhares. Tinha plena consciência de que as chances de um ataque para cima ser interceptado eram muito altas, não valia arriscar, e apesar de não matar, um talho fundo no tendão de aquiles daria belos problemas de locomoção para o vampiro. Ou assim esperava, ao menos.

por **Alek Grier** 28/3/2015, 17:25

Lindsey se inclina um pouco para a direita e desfere um chute na direção na virilha, acerta, o vampiro se ajoelha com apenas um joelho no chão como se estivesse fazendo uma referencia e solta um urro de dor. Ela vai reto na faca que está no chão e pega, ela tenta dar uma facada na cara do vampiro, ele segura sua mão num movimento rápido, já aproveitando o torque para se impulsionar. Logo depois ele dá um soco na cara da jovem(-100HP) e diz:
- Vadia! E cospe sangue para o lado.

por **Lindsey Baxter** 28/3/2015, 18:15

O gosto de sangue preencheu sua boca quando a mandíbula fechou-se sobra a bochecha, acrescendo ainda mais a dor já considerável do soco. A adrenalina correndo em suas veias, contudo, cumpria seu papel anestésico - só mais tarde sentiria a real potência daquela ferida. Isso se sobrevivesse.

O tempo que ele usou para maldizê-la foi o que ela aproveitou para recuperar-se do atordoamento causado pelo golpe. Ainda arfando, deu dois passos para mais perto da cama. Depois das últimas tentativas já concluíra que um ataque direto não resultaria em nada. Tinha de arquitetar um plano.

Mais fácil falar do que fazer, principalmente quando seu inimigo tem anos de experiência nesse tipo de jogo. Parecia prever seus movimentos. Ou os importantes, ao menos, afinal se fossem todos ela já estaria morta. Precisava começar a fazer o mesmo.

Ele aparentava ter uma proteção maior com os membros superiores do que com os inferiores, e refutava com particular velocidade os direcionados à cabeça. Decidiu aproveitar-se disso. Com a mão livre mirou um soco em sua face, a faca já preparada para ser projetada contra o pescoço quando ele se defendesse do primeiro golpe. Além disso mantinha um pé mais a frente, pronto para ser projetado no mesmo lugar de antes caso o vampiro segurasse ambas suas mãos.

por **Alek Grier** 28/3/2015, 18:57

Lindsey elabora um plano, direcionar um soco no rosto do vampiro, quando ela olhasse para a mão e direcionasse sua defesa para a mão ela iria desferir um golpe com seu facão no pescoço do vampiro, o vampiro olha para a mão da moça, ele soca com sua mão esquerda o pulso de Lindsey que está vindo na direção da moça(-200HP), mesmo assim, seu plano funciona, a cabeça do vampiro cai, e exatos 4 segundos depois, seu corpo.

por **Lindsey Baxter** 28/3/2015, 21:12

Seu pulso estalou quando atingido pelo punho do outro, os olhos enchendo de lágrimas e um grito mudo escapando pelos lábios. Provavelmente fraturara um osso. A ferida recente, entretanto, não impediu que ela completasse o movimento e acertasse o pescoço do vampiro.

Por alguns segundos eles ficaram parados. Respiração presa, olhos arregalados, corpos imobilizados. Era quase como se a cena tivesse se convertido em uma fotografia de péssimo gosto. E então com um "paf" a cabeça caiu no chão.

Lindsey começou a tremer. Sentou na cama, sentindo que suas pernas não a sustentariam muito mais, e largou o facão para segurar com cuidado o próprio pulso. Pouco a pouco a dor ia aumentando, a ardência no interior da boca não sendo nada comparada à agonia pulsante que crescia em sua mão. Ao menos agora que o perigo já se fora podia dar-se o luxo de se desesperar. Soluços se confundiam com risos enquanto meio chorava, meio gargalhava da situação em que estava. Desaparecimentos, vampiros, duelos até a morte... Parecia um conto de fadas. Dos originais, é claro, não a versão água-com-açúcar da Disney. Ainda assim era surreal. Não fossem as dores no corpo acreditaria estar tendo apenas um péssimo pesadelo, mas se conhecia o suficiente para saber que era real.

Real... Pensar nisso lhe trazia um aperto no peito. Tão verídicas quanto seus atos seriam as consequências deles. Acabara de matar três homens. "Não, três monstros" corrigiu-se mentalmente. Não se sentiu melhor com isso. Matara. Fizera aquilo para conseguir alguma paz na consciência, mas o obtido foi uma mancha que jamais conseguiria apagar. Sentia-se mais suja do que nunca.

Não saberia dizer quanto tempo ficou presa em sua crise de prantos. Mais do que gostaria, certamente, e muito menos do que precisava. Mas no final ainda tinha de sair dali. Estava ferida, cansada e emocionalmente abalada, não tinha a menor condição de resistir a outro ataque.

Mesmo assim foi com a faca na mão que arranjou forças para se levantar. Não diria ser uma paranoia, não depois do que acontecera hoje. Nada lhe garantia que outros não chegariam enquanto cambaleava às pressas para o primeiro andar. Juntar suas energias e seguir adiante esperando o pior era uma necessidade, se não quisesse morrer na praia.

por **Alek Grier** 28/3/2015, 21:35

Lindsey ofegante e um pouco desorientada por causa do que acabara de acontecer obviamente, anda o mais rapido que pode para o primeiro andar e apaga. Quando acorda está em um hospital, com a velhinha que a atendeu na biblioteca, ela diz a seguinte frase:
-É minha jovem, eu estava certa, eu sabia da existência dos vampiros, mas estava muito velha pra fazer eu mesma, e muito preocupada pra deixar que fizesse. Tome aqui este dinheiro para cobrir o hospital e mais qualquer coisa que precise! e da para Lindsey $200,00.

por **Alek Grier** 28/3/2015, 21:36

QUEST FINALIZADA!

Itens Recebidos:N/A

Dinheiro Ganho: $200.00

Obervações:Combate a ser treinado!

PS: Evolução para caçador!

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