Diário da Lanna Birth
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Diário da Lanna Birth
Diário de Caçadora
Este é um diário "bem cuidado" de capa marrom com algumas páginas com cantos rasurados e umas poucas arrancadas. Na contracapa há os seguintes dizeres: "Este diário pertence a caçadora Lanna Birth".
19 de julho de 2009
*Eu sou a Lanna Isabella Black Birth, e se estiver lendo este diário é porque seja muito provável que eu esteja morta. Na minha mente não creio que tive grandes emoções até o presente momento, e a verdade é que sempre me senti prisioneira, mas a pergunta era: "De quê?". Filha única e com a grande possibilidade de um futuro brilhante, um belo dia me vi apaixonada pelo meu melhor amigo, o Ryan. Foi aí que a minha triste e frustrada vidinha sem sal tomou algum sentido. Dois meses depois de começarmos a ter um namoro firme, meus pais sofreram um acidente de carro. Eu também estava no carro, contudo, sai ilesa e com algumas leves esfoliações. Meu namorado foi o meu porto seguro.
*Por ainda faltarem seis meses e treze dias para a maior idade, fiquei sob a guarda da minha tia Rochelle Wolf. A verdade é que ela era a meia irmã mais velha da minha mãe e eu não a via desde os meus sete anos quando a mamãe pegou ela dando em cima do papai, e desde então as duas nunca mais se comunicaram. Eu nem lembrava mais do rosto dela. Na época eu era meio bobinha e não dava muita mportância ao que acontecia ao meu redor. Lembro que uma vez no 3° ano perguntei sobre ela e o que me aconteceu foi o seguinte:
-Mãe! A tia Rochelle nunca mais apareceu aqui em casa. Tô com saudades dela, porque não vamos visitá-la? -disse eu com um sorrizinho inocente no rosto sentada no sofá da sala enquanto minha mãe assistia ao noticiário.
-NUNCA MAIS REPITA ISSO, ENTENDEU/ ELA ESTA MORTA E ENTERRADA! E O NOME DAQUELA VAGABUNDA ESTÁ PERMANENTEMENTE PROIBIDO NESTA CASA! -berrou ela ao se levantar do sofá. Assustada, corri para o meu quarto e chore sem parar. Esta foi a última vez em que ousei falar no nome da tia Rochelle.
*A tal tia Rochelle como eu já havia citado, era a minha tutora, mas a real é que eu morava na casa da minha avó materna Angelic, que por coincidência era vizinha do Ryan. Minha avó não se dava muito bem com as mães dele. Isso mesmo! Mães! ele tinha sido adotado por um casal de lesbicas, não sei se casal é o termo apropriado, mas foi isso aí.
*O importante é que a minha vó e as mães dele, por mais que brigasse entre si, permitiam nosso namoro. O que era um grande avanço. A minha vidinha certinha e regrada cuja unica pretensão era conseguir uma bolsa em Harvard e um futuro casamento feliz com o meu namorado mudou no dia 13 de julho de 2009. A data em que meu castelo de cristal se partiu e mil pedaços com a invasão de seis demônios à casa de minha avó.
*Nunca me esquecerei daquele dia. Foi terrivel! A principio parecia ser um dia como qualquer outro, mas no final acabou sendo como num filme de terror.
-Vó, espero que esta macarronada fique mesmo ótima, porque o Ryan já está para chegar. -disse eu bastante animada observando a minha avó Angelic cozinhar.
-Ah, minha querida! E quando foi que não esteve? E a propósito, a cimida já está quase toda pronta. - disse Angelic enquanto colocava mais um pouco de alecrim, salsa e noz mozcada no molho que estava a borbulhar.
(Toca a campainha)
-Lanna, vá atender a porta. Aposto que seu namorido já chegou.
-Claro! -dei um beijo na bochecha dela e fui correndo atender a porta. Era ele! Lindo como sempre, com uma caixa de bombons numa mão e noutra uma garrafa de vinho. Ryan ficou parado na porta com aquele meio meio sorriso que me deixava loouca e com seus cabelos negros e brilhantes ao vento.
-Vai me convidar para entrar ou vai me deixar aqui na porta feito estátua? -disse ele.
-Desculpe! Que cabeça a minha, entre. Mas antes cadê o meu beijo? -nos beijamos durante alguns instantes e depois ele adentrou na sala e fechei a porta. Ele virou-se para mim e foi logo se adiantando.
-Estes chocolates são para você! Perguntei a Angelic qual a sua marca favioita e tratei logo de comprar. -fui abrindo a caixa e comendo um. -E este vinho é para o jantar. -tampei a caixa de chocolates e coloquei na mesinha de centro para poder pegar a garrafa de vinho.
-Hum... Bom vinho! Vou guardá-lo na adega. A vó Angelic faz questão que você aprecie uma de nossas preciosidades que está na nossa família há décadas! É um legítimo Malbec!
(Ryan sorri)
-Um Malbec é? Você acredita que nunca provei um? O melho vinho que já provei foi o do Porto e olhe lá. Estou curioso quanto ao Malbec de vocês. E por falar na Angelic, onde ela está?
-Lá na cozinha. Porquê não vai até lá falar com ela enquanto eu desço até a adega e troco o seu vinho por um dos nossos?
*E assim se seguiu. Ele foi até a cozinha falar com a minha avó enquanto eu ia até a biblioteca da casa. Lá tinha uma passagem secreta atrá de uma das estantes que levava até o lugar onde se encontrava a maior riqueza de nossa família. Uma infinidade de vinhos que em sua maioria eram raríssimos. Caso a família passasse por dificuldades financeiras, bastava levar um deles a leilão que logo tudo se resolvia de tão valiosos que eram.
*Após guardar o vinho e pegar o outro, ouvi um forte estrondo. Fiquei assustada e logo percebi que algo de muito errado acontecia na sala. "Provavelmente será algum ladrão.". Pensei inocente. Atravessei a passagem secreta novamente e logo me vi na biblioteca. Procurei por um 'falso livro de Willian Shakeaspeare' onde certo dia tinha visto minha tia Rochelle esconder uma arma, e quando finalmente o encontrei, abri-o e peguei a arma. Eu não sabia atirar, mas para tudo havia uma primeira vez. Com a arma fui até a sala de estar onde aparentemente estava tendo uma discursão. Caminhei bem devagar e quanto mais me aproximava, mais um cheiro que me parecia ser enxofre ficava mais forte. Fiquei na espreita, observando a cena temerosa, escondida quando ouvi um deles falar.
-VAMOS! DIGA LOGO! QUEM ESTÁ NA CASA BONITÃO? Veja o que o meu colega fez com a velha que você tentou proteger.
*Foi ai que vi minha avó numa poça de sangue com o pescoço quebrado e fiquei paralizada. O Ryan também não falava nada. Só a mulher que parecia comanda o grupo é quem falava até aquele momento. Eles eram seis: duas mulherem e quatro homens.
-Ryan não é? Ouvi a velha dizer seu nome. Sabe Ryan... Se você colaborar, terá tudo o que quizer. Mas é claro que terá que me dar em troca a sua alma. -meu namorado estava caido no chão e se encontrava muito machucado. Quando a mulher disse isso estava agachada e dizia em tom de sarcasmo. No momento em que falou em alma, percebi que não eram pessoas comuns.
-Nunca! -berrou Ryan incisivo.
-Então você não me deixa opção. Devon meu caro. Pode cortar a garganta deste imprestável. -disse a líder do grupo. Depois que um dos homens cortou a garganta do meu amado, somente um grito de terrpr inrrompeu no local e eu surgi na sala com a arma apontada para a lider, mas já era tarde demais.
-NÃO!
-Ora, ora o que temos aqui? Então finalmente apareceu a margarida para fazer as honras da festa! O que vai fazer com essa arma? Atirar em mim? Tente! (risos e gargalhadas) Será que a criança sabe atirar -disse a tal lider em tom de ironia
Meu mundo caiu. As duas pessoas que eu mais amava na minha vida estavam mortas e eu ali paralisada com uma arma na mão. Pensei em fugir, mas o pavor daquela cena fazia com que minhas pernas não se mexessem. E foi então que minhas esperanças voltaram quando um homens derrubou a porta, aparentemente com o pé e com a arma que possui (daquelas chiques que eu só tinha visto na tv) começou a atirarer nele e depoispartiram numa luta corpo a corpo. Minha coragem começou a fluir pelo meu corpo me provocando uma catarsis sem igual. Atirei em um deles, mas isso só pareceu provocar a fúria, joguei algumas cadeira pra cima deles e parecia não ter resultado. O saudoso herói começou a atirar novamente deles e eles fugiram. De repente a arma que estava em minha mão já não estava mais lá, e aquele homem me olhava fixamente, logo depois veio em minha direção. Me estendeu a mão e disse:
-Não tenha medo, Sou Steve Sanders um caçador. E como já deve ter percebido é aquele tipo de coisas que eu caço.
-O que eram?
-Demônios. Os desgraçados estão em toda a parte!
-Eu achei que eles não existissem.
-Quem dera que isso fosse verdade. (breve risada)
Este é um diário "bem cuidado" de capa marrom com algumas páginas com cantos rasurados e umas poucas arrancadas. Na contracapa há os seguintes dizeres: "Este diário pertence a caçadora Lanna Birth".
19 de julho de 2009
*Eu sou a Lanna Isabella Black Birth, e se estiver lendo este diário é porque seja muito provável que eu esteja morta. Na minha mente não creio que tive grandes emoções até o presente momento, e a verdade é que sempre me senti prisioneira, mas a pergunta era: "De quê?". Filha única e com a grande possibilidade de um futuro brilhante, um belo dia me vi apaixonada pelo meu melhor amigo, o Ryan. Foi aí que a minha triste e frustrada vidinha sem sal tomou algum sentido. Dois meses depois de começarmos a ter um namoro firme, meus pais sofreram um acidente de carro. Eu também estava no carro, contudo, sai ilesa e com algumas leves esfoliações. Meu namorado foi o meu porto seguro.
*Por ainda faltarem seis meses e treze dias para a maior idade, fiquei sob a guarda da minha tia Rochelle Wolf. A verdade é que ela era a meia irmã mais velha da minha mãe e eu não a via desde os meus sete anos quando a mamãe pegou ela dando em cima do papai, e desde então as duas nunca mais se comunicaram. Eu nem lembrava mais do rosto dela. Na época eu era meio bobinha e não dava muita mportância ao que acontecia ao meu redor. Lembro que uma vez no 3° ano perguntei sobre ela e o que me aconteceu foi o seguinte:
-Mãe! A tia Rochelle nunca mais apareceu aqui em casa. Tô com saudades dela, porque não vamos visitá-la? -disse eu com um sorrizinho inocente no rosto sentada no sofá da sala enquanto minha mãe assistia ao noticiário.
-NUNCA MAIS REPITA ISSO, ENTENDEU/ ELA ESTA MORTA E ENTERRADA! E O NOME DAQUELA VAGABUNDA ESTÁ PERMANENTEMENTE PROIBIDO NESTA CASA! -berrou ela ao se levantar do sofá. Assustada, corri para o meu quarto e chore sem parar. Esta foi a última vez em que ousei falar no nome da tia Rochelle.
*A tal tia Rochelle como eu já havia citado, era a minha tutora, mas a real é que eu morava na casa da minha avó materna Angelic, que por coincidência era vizinha do Ryan. Minha avó não se dava muito bem com as mães dele. Isso mesmo! Mães! ele tinha sido adotado por um casal de lesbicas, não sei se casal é o termo apropriado, mas foi isso aí.
*O importante é que a minha vó e as mães dele, por mais que brigasse entre si, permitiam nosso namoro. O que era um grande avanço. A minha vidinha certinha e regrada cuja unica pretensão era conseguir uma bolsa em Harvard e um futuro casamento feliz com o meu namorado mudou no dia 13 de julho de 2009. A data em que meu castelo de cristal se partiu e mil pedaços com a invasão de seis demônios à casa de minha avó.
*Nunca me esquecerei daquele dia. Foi terrivel! A principio parecia ser um dia como qualquer outro, mas no final acabou sendo como num filme de terror.
-Vó, espero que esta macarronada fique mesmo ótima, porque o Ryan já está para chegar. -disse eu bastante animada observando a minha avó Angelic cozinhar.
-Ah, minha querida! E quando foi que não esteve? E a propósito, a cimida já está quase toda pronta. - disse Angelic enquanto colocava mais um pouco de alecrim, salsa e noz mozcada no molho que estava a borbulhar.
(Toca a campainha)
-Lanna, vá atender a porta. Aposto que seu namorido já chegou.
-Claro! -dei um beijo na bochecha dela e fui correndo atender a porta. Era ele! Lindo como sempre, com uma caixa de bombons numa mão e noutra uma garrafa de vinho. Ryan ficou parado na porta com aquele meio meio sorriso que me deixava loouca e com seus cabelos negros e brilhantes ao vento.
-Vai me convidar para entrar ou vai me deixar aqui na porta feito estátua? -disse ele.
-Desculpe! Que cabeça a minha, entre. Mas antes cadê o meu beijo? -nos beijamos durante alguns instantes e depois ele adentrou na sala e fechei a porta. Ele virou-se para mim e foi logo se adiantando.
-Estes chocolates são para você! Perguntei a Angelic qual a sua marca favioita e tratei logo de comprar. -fui abrindo a caixa e comendo um. -E este vinho é para o jantar. -tampei a caixa de chocolates e coloquei na mesinha de centro para poder pegar a garrafa de vinho.
-Hum... Bom vinho! Vou guardá-lo na adega. A vó Angelic faz questão que você aprecie uma de nossas preciosidades que está na nossa família há décadas! É um legítimo Malbec!
(Ryan sorri)
-Um Malbec é? Você acredita que nunca provei um? O melho vinho que já provei foi o do Porto e olhe lá. Estou curioso quanto ao Malbec de vocês. E por falar na Angelic, onde ela está?
-Lá na cozinha. Porquê não vai até lá falar com ela enquanto eu desço até a adega e troco o seu vinho por um dos nossos?
*E assim se seguiu. Ele foi até a cozinha falar com a minha avó enquanto eu ia até a biblioteca da casa. Lá tinha uma passagem secreta atrá de uma das estantes que levava até o lugar onde se encontrava a maior riqueza de nossa família. Uma infinidade de vinhos que em sua maioria eram raríssimos. Caso a família passasse por dificuldades financeiras, bastava levar um deles a leilão que logo tudo se resolvia de tão valiosos que eram.
*Após guardar o vinho e pegar o outro, ouvi um forte estrondo. Fiquei assustada e logo percebi que algo de muito errado acontecia na sala. "Provavelmente será algum ladrão.". Pensei inocente. Atravessei a passagem secreta novamente e logo me vi na biblioteca. Procurei por um 'falso livro de Willian Shakeaspeare' onde certo dia tinha visto minha tia Rochelle esconder uma arma, e quando finalmente o encontrei, abri-o e peguei a arma. Eu não sabia atirar, mas para tudo havia uma primeira vez. Com a arma fui até a sala de estar onde aparentemente estava tendo uma discursão. Caminhei bem devagar e quanto mais me aproximava, mais um cheiro que me parecia ser enxofre ficava mais forte. Fiquei na espreita, observando a cena temerosa, escondida quando ouvi um deles falar.
-VAMOS! DIGA LOGO! QUEM ESTÁ NA CASA BONITÃO? Veja o que o meu colega fez com a velha que você tentou proteger.
*Foi ai que vi minha avó numa poça de sangue com o pescoço quebrado e fiquei paralizada. O Ryan também não falava nada. Só a mulher que parecia comanda o grupo é quem falava até aquele momento. Eles eram seis: duas mulherem e quatro homens.
-Ryan não é? Ouvi a velha dizer seu nome. Sabe Ryan... Se você colaborar, terá tudo o que quizer. Mas é claro que terá que me dar em troca a sua alma. -meu namorado estava caido no chão e se encontrava muito machucado. Quando a mulher disse isso estava agachada e dizia em tom de sarcasmo. No momento em que falou em alma, percebi que não eram pessoas comuns.
-Nunca! -berrou Ryan incisivo.
-Então você não me deixa opção. Devon meu caro. Pode cortar a garganta deste imprestável. -disse a líder do grupo. Depois que um dos homens cortou a garganta do meu amado, somente um grito de terrpr inrrompeu no local e eu surgi na sala com a arma apontada para a lider, mas já era tarde demais.
-NÃO!
-Ora, ora o que temos aqui? Então finalmente apareceu a margarida para fazer as honras da festa! O que vai fazer com essa arma? Atirar em mim? Tente! (risos e gargalhadas) Será que a criança sabe atirar -disse a tal lider em tom de ironia
Meu mundo caiu. As duas pessoas que eu mais amava na minha vida estavam mortas e eu ali paralisada com uma arma na mão. Pensei em fugir, mas o pavor daquela cena fazia com que minhas pernas não se mexessem. E foi então que minhas esperanças voltaram quando um homens derrubou a porta, aparentemente com o pé e com a arma que possui (daquelas chiques que eu só tinha visto na tv) começou a atirarer nele e depoispartiram numa luta corpo a corpo. Minha coragem começou a fluir pelo meu corpo me provocando uma catarsis sem igual. Atirei em um deles, mas isso só pareceu provocar a fúria, joguei algumas cadeira pra cima deles e parecia não ter resultado. O saudoso herói começou a atirar novamente deles e eles fugiram. De repente a arma que estava em minha mão já não estava mais lá, e aquele homem me olhava fixamente, logo depois veio em minha direção. Me estendeu a mão e disse:
-Não tenha medo, Sou Steve Sanders um caçador. E como já deve ter percebido é aquele tipo de coisas que eu caço.
-O que eram?
-Demônios. Os desgraçados estão em toda a parte!
-Eu achei que eles não existissem.
-Quem dera que isso fosse verdade. (breve risada)
Última edição por Lanna Birth em 5/4/2011, 15:10, editado 6 vez(es)
Re: Diário da Lanna Birth
20 de Julho de 2009
*Era madrugada e os carros do IML já estavam levando os corpos da minha avó e do meu amado Ryan. A mãe do Ryan cherava em desespero e
*Era madrugada e os carros do IML já estavam levando os corpos da minha avó e do meu amado Ryan. A mãe do Ryan cherava em desespero e
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