>> Diário Maldito de Angelline W. <<
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Não importa o que eu sou, nem o que eu faço. Não aqui. Tenho que tentar ao máximo criar novas amizades e caçar...
Nunca cacei.Fato.
Mas ninguém nasce sabendo e isso não seria diferente comigo, tenho que aumentar meu karma e postar que nem uma condenada para eu finalmente ganhar algum reconhecimento e virar um anjo, quem sabe até um arcanjo mas isso já é uma outra hitória em uma outra oportunidade.
Aqui as pessoas estão tão familiarizadas que eu me sinto até uma intrusa,do tipo: "Hey,quer ser meu amigo??Não?Ahh..."
Tenho que caçar, por enquanto é isso que eu sou, uma caçadora, então não vou ficar fazendo funções que não são minhas.Vou...Curtir.
Sim,vou curit ao máximo esse RPG!
Nunca tinha visto um rpg que tivesse diário e eu estou adorando escrever sem parar!!!!Será que dou pra virar narradora??
Nunca cacei.Fato.
Mas ninguém nasce sabendo e isso não seria diferente comigo, tenho que aumentar meu karma e postar que nem uma condenada para eu finalmente ganhar algum reconhecimento e virar um anjo, quem sabe até um arcanjo mas isso já é uma outra hitória em uma outra oportunidade.
Aqui as pessoas estão tão familiarizadas que eu me sinto até uma intrusa,do tipo: "Hey,quer ser meu amigo??Não?Ahh..."
Tenho que caçar, por enquanto é isso que eu sou, uma caçadora, então não vou ficar fazendo funções que não são minhas.Vou...Curtir.
Sim,vou curit ao máximo esse RPG!
Nunca tinha visto um rpg que tivesse diário e eu estou adorando escrever sem parar!!!!Será que dou pra virar narradora??
Última edição por Angelline Winchester em 15/5/2011, 14:14, editado 2 vez(es)
Angelline St. Winchester- Humanos Civis
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Re: >> Diário Maldito de Angelline W. <<
OFF:
Se eu dissesse que hoje o dia foi muito legal e eu fiz muitas amizades seria a mentira mais idiota que eu já contei.
As pessoas que eu conheci hoje são tão temperamentais que eu tive que ficar calada pra não levar patada na cara,como estava fazendo com o outro.Trágico.
Tenho tantas peguntas pra fazer,mas lembrei que todo mundo está ocupado brigando, que chato hein...
E é assim que estou aproveitando sendo a novata do Fórum Êhhhh o// *Ironia.
ON:
*Odeio ser uma caçadora iniciante - Estou repetindo isso muito pra mim hoje...
(...)
Hoje participei da minha primeira caçada, mas Joe foi embora me deixando sozinha naquele maldito ônibus estranho, acordei em um hospital por sofrer um acidente no mesmo e fiquei mais irada ainda.
Será que eu não poderia ter uma caçada normal do tipo de caçadores normais,é pedir muito droga?!
Parece que sim, não matei demônio monstro nenhum, mas meus dedos estão coçando para que isso aconteça logo.Quero sentir eles perderem a vida entre os meus dedos, quero exorcizá-los com palavras amargas e dolorosas para vê-los vivarem vapor negro.
Mas por enquanto estou aqui nesse hospital, quero ver no que vai dar e como está meu "companheiro" Joe, fiquei sabendo que ele perdeu a memória.Meus pêsames.
Recebi uma doação hoje, não poderia estar mais feliz, não é todo dia que se ganha 500 assim tão fácil, mesmo assim vou começar a trabalhar, quero comprar uma arma decente pra mim, essa que eu tenho não mata nem passarinho ¬¬'
Lembro-me de ter ligado para o pai hoje:
"-Er...Pai?-Falei um pouco insegura.Era a primeira vez em dias que eu ligava pra ele.
-Angel??O que aconteceu??-A voz do pai soava preocupada e eu ri disso.
-Tudo bem paizinho,só liguei pra matar a saudade: Como você está?
-Não sou eu que deveria estar fazendo essa pergunta?Minha filha corre risco de vida e ela me pergunta onde estou,é a minha cara!-Ele completou em um tom sarcástico.
-Ok,eu estou bem- Menti.Eu não estava bem,nada bem.Queria ir pra casa e me enterrar na cama até morrer.
-Que bom, Sam e Cass estão te mandando um abraço - Ele riu de si mesmo.
-Coloca no viva-voz!
-Mas...
-Coloca logo pai!-
-Tudo bem.-Ouvi um certo silêncio e deduzi de que estava ligado.
-Tioooooooo Saaaaaaaaaaaaaammmm!-Gritei com toda a animação que eu tinha e o ouvi rir.
-Oi Angel.
-Caaaaaaaass,meu amoooor - Mudei meu tom de voz para sarcástico.
-Olá, Angel - Ouvi a voz rouca dele e apertei mais o celular contra mim.Olhei no meu relógio de pulso e me assustei.
-Tenho que desligar,amo vocês!-Falei apressada e desliguei sem ouvir a resposta."
Senti muita falta deles, mas minha vida se resumia a isso agora: Beber, dormir e matar.
È,não me parece tão ruim assim.
Se eu dissesse que hoje o dia foi muito legal e eu fiz muitas amizades seria a mentira mais idiota que eu já contei.
As pessoas que eu conheci hoje são tão temperamentais que eu tive que ficar calada pra não levar patada na cara,como estava fazendo com o outro.Trágico.
Tenho tantas peguntas pra fazer,mas lembrei que todo mundo está ocupado brigando, que chato hein...
E é assim que estou aproveitando sendo a novata do Fórum Êhhhh o// *Ironia.
ON:
*Odeio ser uma caçadora iniciante - Estou repetindo isso muito pra mim hoje...
(...)
Hoje participei da minha primeira caçada, mas Joe foi embora me deixando sozinha naquele maldito ônibus estranho, acordei em um hospital por sofrer um acidente no mesmo e fiquei mais irada ainda.
Será que eu não poderia ter uma caçada normal do tipo de caçadores normais,é pedir muito droga?!
Parece que sim, não matei demônio monstro nenhum, mas meus dedos estão coçando para que isso aconteça logo.Quero sentir eles perderem a vida entre os meus dedos, quero exorcizá-los com palavras amargas e dolorosas para vê-los vivarem vapor negro.
Mas por enquanto estou aqui nesse hospital, quero ver no que vai dar e como está meu "companheiro" Joe, fiquei sabendo que ele perdeu a memória.Meus pêsames.
Recebi uma doação hoje, não poderia estar mais feliz, não é todo dia que se ganha 500 assim tão fácil, mesmo assim vou começar a trabalhar, quero comprar uma arma decente pra mim, essa que eu tenho não mata nem passarinho ¬¬'
Lembro-me de ter ligado para o pai hoje:
"-Er...Pai?-Falei um pouco insegura.Era a primeira vez em dias que eu ligava pra ele.
-Angel??O que aconteceu??-A voz do pai soava preocupada e eu ri disso.
-Tudo bem paizinho,só liguei pra matar a saudade: Como você está?
-Não sou eu que deveria estar fazendo essa pergunta?Minha filha corre risco de vida e ela me pergunta onde estou,é a minha cara!-Ele completou em um tom sarcástico.
-Ok,eu estou bem- Menti.Eu não estava bem,nada bem.Queria ir pra casa e me enterrar na cama até morrer.
-Que bom, Sam e Cass estão te mandando um abraço - Ele riu de si mesmo.
-Coloca no viva-voz!
-Mas...
-Coloca logo pai!-
-Tudo bem.-Ouvi um certo silêncio e deduzi de que estava ligado.
-Tioooooooo Saaaaaaaaaaaaaammmm!-Gritei com toda a animação que eu tinha e o ouvi rir.
-Oi Angel.
-Caaaaaaaass,meu amoooor - Mudei meu tom de voz para sarcástico.
-Olá, Angel - Ouvi a voz rouca dele e apertei mais o celular contra mim.Olhei no meu relógio de pulso e me assustei.
-Tenho que desligar,amo vocês!-Falei apressada e desliguei sem ouvir a resposta."
Senti muita falta deles, mas minha vida se resumia a isso agora: Beber, dormir e matar.
È,não me parece tão ruim assim.
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Re: >> Diário Maldito de Angelline W. <<
OFF:
Finalmente estou me enturmando!As pessoas daqui são realmente simpáticas!
Acho que criei uma grande amizade com o Cry, nós até postamos no bar!Que legaal *----*
ON:
"Homens"
Eu realmente não sei o que eu fiz para o Cry sair correndo daquele bar, não sei!Será que eu falei algo que não devia?Isso eu só vou descobrir quando encontrá-lo de novo.
Ainda pouco liguei para o papai de novo:
*-Paaaaaaaaaaaaaaaiii!-Gritei ao telefone.
-Oi querida, como você está?
-Mal, muito mal - Resmunguei.
-Como assim?
-Meu amigo Cry saiu correndo do bar hoje e eu nem sei porquê!-Falei indignada.
-Você disse alguma coisa?
-Não, só perguntei da família dele e tal,então ele saiu correndo, aí eu fui atrás dele e sem querer machuquei meu punho socando uma parede.-Falei olhando para minha mão enfaixada.
-Uau!Tá fortinha hein?
-È né, tenho que ser...-Tá!Eu tava me gabando um pouquinho sim!Ouvi papai rir do outro lado da linha.
-Titio e Cass estão aí?-Perguntei.
-Não, estão.Vou passar para o seu tio, espera: - Ouvi um barulhos estranhos.
-Angel!Como você está querida?-Ele perguntou carinhoso.
-Mais ou menos - Dei um longo suspiro - Estou com saudades de casa...-Falei não mais aguentando, já estava com os olhos marejados.
-Não se preocupe, nós sempre estaremos aqui.Te esperando.-Ele falou e é quase como se eu sentisse um abraço dele.
-Obrigada, amo vocês.
-Nós também, espera, vou passar para o Cass:-Outa vez os barulhos estranhos.
-Alô?-Ouvi a voz de Castiel.
-Cas,como vai?-Tentei soar natural, mas minha voz ainda estava chorosa.
-Angel, o que foi?
-Nada - Menti,enchuguei minhas lágrimas que ousavam cair e sem querer deixei escapar um soluço.*
-Não minta pra mim, Angel - Castiel apareceu na minha frente,larguei o celular e corri para abraçá-lo, ainda chorando.
-Estou sentindo falta de casa - Balbuciei e senti sua mão acariciar a minha cabeça.
-Não se preocupe - Ele sorriu pra mim.
-Eu sei - Assenti com a cabeça.
Lembro-me de ter conversado com o Cass até tarde,depois ele se foi e eu voltei a chorar com a cabeça no travesseiro.
Lição de hoje:
"Até os mais fortes caçadores tem seus momentos de fraqueza..."
Finalmente estou me enturmando!As pessoas daqui são realmente simpáticas!
Acho que criei uma grande amizade com o Cry, nós até postamos no bar!Que legaal *----*
ON:
"Homens"
Eu realmente não sei o que eu fiz para o Cry sair correndo daquele bar, não sei!Será que eu falei algo que não devia?Isso eu só vou descobrir quando encontrá-lo de novo.
Ainda pouco liguei para o papai de novo:
*-Paaaaaaaaaaaaaaaiii!-Gritei ao telefone.
-Oi querida, como você está?
-Mal, muito mal - Resmunguei.
-Como assim?
-Meu amigo Cry saiu correndo do bar hoje e eu nem sei porquê!-Falei indignada.
-Você disse alguma coisa?
-Não, só perguntei da família dele e tal,então ele saiu correndo, aí eu fui atrás dele e sem querer machuquei meu punho socando uma parede.-Falei olhando para minha mão enfaixada.
-Uau!Tá fortinha hein?
-È né, tenho que ser...-Tá!Eu tava me gabando um pouquinho sim!Ouvi papai rir do outro lado da linha.
-Titio e Cass estão aí?-Perguntei.
-Não, estão.Vou passar para o seu tio, espera: - Ouvi um barulhos estranhos.
-Angel!Como você está querida?-Ele perguntou carinhoso.
-Mais ou menos - Dei um longo suspiro - Estou com saudades de casa...-Falei não mais aguentando, já estava com os olhos marejados.
-Não se preocupe, nós sempre estaremos aqui.Te esperando.-Ele falou e é quase como se eu sentisse um abraço dele.
-Obrigada, amo vocês.
-Nós também, espera, vou passar para o Cass:-Outa vez os barulhos estranhos.
-Alô?-Ouvi a voz de Castiel.
-Cas,como vai?-Tentei soar natural, mas minha voz ainda estava chorosa.
-Angel, o que foi?
-Nada - Menti,enchuguei minhas lágrimas que ousavam cair e sem querer deixei escapar um soluço.*
-Não minta pra mim, Angel - Castiel apareceu na minha frente,larguei o celular e corri para abraçá-lo, ainda chorando.
-Estou sentindo falta de casa - Balbuciei e senti sua mão acariciar a minha cabeça.
-Não se preocupe - Ele sorriu pra mim.
-Eu sei - Assenti com a cabeça.
Lembro-me de ter conversado com o Cass até tarde,depois ele se foi e eu voltei a chorar com a cabeça no travesseiro.
Lição de hoje:
"Até os mais fortes caçadores tem seus momentos de fraqueza..."
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Re: >> Diário Maldito de Angelline W. <<
" Estou sentindo na pele o que é se enxergar uma verdadeira pecadora "
- Preciso me confessar - Balbuciei pra mim mesma, mechendo desesperadamente nos meus cabelos. - Não posso fazer isso, não posso - Neguei com a cabeça várias vezes, tentando afastar a onda pensamentos...-Ele é um anjo! - Falei para mim mesma de modo indignado e enojado. - Preciso me distrair...-Falei vagamente enquanto corri para o meu closet e tirava uma das minhas antigas roupas que eu havia trago na mala.
Só de olha aquelas peças cor laranja escuro e transparente, as lembranças me vieram a cabeça. Vesti minha saia longa, que ia até os pés e logo em seguida meu sutiã nem tão decotado, com vários brilhos e missangas que faziam um leve barulho quando eu dançava, o mesmo era com a saia, tinha muito brilho e quando eu balançada os quadris fazia um som muito parecido o com um chocalho.
Coloquei o CD tão conhecido por mim e apertey o "Play". Corri para o centro do quarto e peguei o meu véu, esperando a batida começar.
Quando a melodia invadiu os meus ouvidos deixei escapar um sorriso de satisfação...
Acompanhei a batida com os quadris, os mechendo de forma sensual e lenta,afastei todos os meus problemas me concentrando apenas na música, nao havia ninguém me olhando, então fiz os meus típicos movimentos de braços e pernas, girando pelo quarto.
Meu corpo, a cada batida, fazia um barulho por causa da roupa, que batia os detalhes entre si.
Parei meu corpo bruscamente no meio do quarto e desci os braços, agora os colocando no quadril e os mechendo, como se minhas mãos comandassem meu corpo.
O ritmo da música foi dimunuindo até finalmente cessar, suspirei ofegante, dança do ventre me esgotava e isso era bom, me joguei na cama cansada e me ajeitei para dormir assim mesmo.
- Preciso me confessar - Balbuciei pra mim mesma, mechendo desesperadamente nos meus cabelos. - Não posso fazer isso, não posso - Neguei com a cabeça várias vezes, tentando afastar a onda pensamentos...-Ele é um anjo! - Falei para mim mesma de modo indignado e enojado. - Preciso me distrair...-Falei vagamente enquanto corri para o meu closet e tirava uma das minhas antigas roupas que eu havia trago na mala.
Coloquei o CD tão conhecido por mim e apertey o "Play". Corri para o centro do quarto e peguei o meu véu, esperando a batida começar.
Quando a melodia invadiu os meus ouvidos deixei escapar um sorriso de satisfação...
Acompanhei a batida com os quadris, os mechendo de forma sensual e lenta,afastei todos os meus problemas me concentrando apenas na música, nao havia ninguém me olhando, então fiz os meus típicos movimentos de braços e pernas, girando pelo quarto.
Meu corpo, a cada batida, fazia um barulho por causa da roupa, que batia os detalhes entre si.
Parei meu corpo bruscamente no meio do quarto e desci os braços, agora os colocando no quadril e os mechendo, como se minhas mãos comandassem meu corpo.
O ritmo da música foi dimunuindo até finalmente cessar, suspirei ofegante, dança do ventre me esgotava e isso era bom, me joguei na cama cansada e me ajeitei para dormir assim mesmo.
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Re: >> Diário Maldito de Angelline W. <<
OFF:
Fico me perguntando porque escrevo e apago tudo o que penso, como sei que aquilo que apaguei não vai ser interessante pra mim no futuro ou se simplesmente estou perdendo meu tempo escrevendo palavras e mais palavras aqui, quando podia estar fazendo algo de útil.Religião sempre foi uma das matérias mais fáceis pra mim, eu não era crente, não tinha fé e o tempo que eu gastava decorando falas sobre Deus valiam muito a pena, na hora da pontuação...
Mas se eu realmente não levei a sério esse semestre foi por causa de alguma coisa que eu deixei passar despercepido, talvez eu tenha levado a sério demais esse negócio de descrença e indiferença.
Tenho amigos que não acreditam em Deus, e outros que acham que não existe um Diabo, mas como existiria um Deus sem um Diabo e um Diabo sem um Deus? Fico me perguntando inutilmente, porque talvez eu nunca descubra.
Prometi pra mim mesma me esforçar mais na segunda avaliação de Religião e é o que estou fazendo agora, tentando entender o que é a felicidade : O tema do meu trabalho.
O que é a felicidade?
Eu não sei, juro que não sei. Mas se eu fizesse a mínima idéia do que é provavelmente eu correria atrás e tentaria agarrá-la a qualquer custo, mas não pra mim, pra alguém que precisasse mais que eu, me deixaria morrer com minha infelicidade e solidão para dar aos que realmente merecem, porque só assim sei que vou sair de lá sem peso na consciência, sem pena, sem arrependimentos, talvez eu me sinta até feliz por ver alguém feliz.
Então como posso saber o que é a felicidade se eu nunca me senti infeliz? Como posso saber o que é o alívio sem sentir a dor? Como eu posso saber o que é a morte se eu ao menos sei o que é a vida?
Sou pobre, sou egoísta e sou sincera...
Não sei que é nada disso.Mas se é pra ser feliz eu vou ser, não por mim ou pelos meus sentimentos, pelas pessoas que eu amo, vou ser feliz para deixá-las feliz, vou tentar compartilhar o máximo possível com o gosto da felicidade e da campaixão com elas, para de noite poder cair exausta ou esgotada em minha cama, com o suor de orgulho por saber que o dia foi realmente cansativo e eu ainda estou ali firme e forte, iria me jogar na minha cama e chorar em paz por não ter que orar pra que Deus sinta piedade de mim.
Se sou digna da felicidade, então que ela venha até mim. Como o vento que sopra contra o meu rosto e me faz sorrir distraidamente, como a água que cai sobre o meu teto e me faz sentir relaxada e protegida, como o líquido que desce pela minha garganta e me faz agradecer por nunca sentir sede na vida.
Se mereço ou não a felicidade eu não sei, mas ser feliz pra mim é deixar as pessoas ao meu redor felizes, talvez me deixar no último lugar na lista de presentes, talvez ser a última a fila pra pegar comida, talvez ganhar menos que todos e sorrir por saber que todos além de mim não vão ter do que se queixar e não me sentir feliz por saber que alguém é infeliz...
Fico me perguntando porque escrevo e apago tudo o que penso, como sei que aquilo que apaguei não vai ser interessante pra mim no futuro ou se simplesmente estou perdendo meu tempo escrevendo palavras e mais palavras aqui, quando podia estar fazendo algo de útil.Religião sempre foi uma das matérias mais fáceis pra mim, eu não era crente, não tinha fé e o tempo que eu gastava decorando falas sobre Deus valiam muito a pena, na hora da pontuação...
Mas se eu realmente não levei a sério esse semestre foi por causa de alguma coisa que eu deixei passar despercepido, talvez eu tenha levado a sério demais esse negócio de descrença e indiferença.
Tenho amigos que não acreditam em Deus, e outros que acham que não existe um Diabo, mas como existiria um Deus sem um Diabo e um Diabo sem um Deus? Fico me perguntando inutilmente, porque talvez eu nunca descubra.
Prometi pra mim mesma me esforçar mais na segunda avaliação de Religião e é o que estou fazendo agora, tentando entender o que é a felicidade : O tema do meu trabalho.
O que é a felicidade?
Eu não sei, juro que não sei. Mas se eu fizesse a mínima idéia do que é provavelmente eu correria atrás e tentaria agarrá-la a qualquer custo, mas não pra mim, pra alguém que precisasse mais que eu, me deixaria morrer com minha infelicidade e solidão para dar aos que realmente merecem, porque só assim sei que vou sair de lá sem peso na consciência, sem pena, sem arrependimentos, talvez eu me sinta até feliz por ver alguém feliz.
Então como posso saber o que é a felicidade se eu nunca me senti infeliz? Como posso saber o que é o alívio sem sentir a dor? Como eu posso saber o que é a morte se eu ao menos sei o que é a vida?
Sou pobre, sou egoísta e sou sincera...
Não sei que é nada disso.Mas se é pra ser feliz eu vou ser, não por mim ou pelos meus sentimentos, pelas pessoas que eu amo, vou ser feliz para deixá-las feliz, vou tentar compartilhar o máximo possível com o gosto da felicidade e da campaixão com elas, para de noite poder cair exausta ou esgotada em minha cama, com o suor de orgulho por saber que o dia foi realmente cansativo e eu ainda estou ali firme e forte, iria me jogar na minha cama e chorar em paz por não ter que orar pra que Deus sinta piedade de mim.
Se sou digna da felicidade, então que ela venha até mim. Como o vento que sopra contra o meu rosto e me faz sorrir distraidamente, como a água que cai sobre o meu teto e me faz sentir relaxada e protegida, como o líquido que desce pela minha garganta e me faz agradecer por nunca sentir sede na vida.
Se mereço ou não a felicidade eu não sei, mas ser feliz pra mim é deixar as pessoas ao meu redor felizes, talvez me deixar no último lugar na lista de presentes, talvez ser a última a fila pra pegar comida, talvez ganhar menos que todos e sorrir por saber que todos além de mim não vão ter do que se queixar e não me sentir feliz por saber que alguém é infeliz...
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Re: >> Diário Maldito de Angelline W. <<
Coração de Princesa...
Da próxima vez em que eu dormir
eu vou sonhar e desejar nunca mais acordar
Esquecer todos os meus problemas
Somente você e eu
Só isso que vai me restar
Vou fechar os olhos e orar
Implorar
Para que você volte
Para que quando eu abrir os olhos
Você estar lá
Com seu cavalo branco
e um brilho no olhar
que ofuscará qualquer diamante
e qualquer sorriso me roubará
Somente você e eu
Sei que nada poderia nos separar
Nem os anjos
Nem a terra ou o mar
Mas eu sei...
Infelizmente sei
que quando eu abrir os olhos
Eu chorarei
Pois lembrarei
Que você não existe
E que esse será apenas mais uma vez que eu te imagino
"Falso e inexistente"
O ser mais lindo
Digo pra mim mesma
Com lágrimas caindo
Apenas mais um sonho
Um lindo e doloroso sonho
Mas uma vez um coração de princesa bate triste
Por saber que seu príncipe não existe
Nem carruagens
Nem conto de fadas
Sobrará somente tristeza
E um mar de lágrimas
Como eu pude me apaixonar
por alguém que nem posso tocar
Pelo sonho mais lindo do mundo
O sonho que posso um dia nem lembrar
Oh coração de princesa
Por quê bates tão forte?
Por quê o amo tanto assim?
Me diga, como posso tê-lo pra mim...
De tantos contrastes
Logo você
Puro sonhos inesxistente de realidade
Puro duelo entre a vida e a ilusão
Pobre princesa eu sou
Eternamente atormentada
Presa a seu ridiculo coração
Se não posso tê-lo
Por que o quero ?
apenas para satisfazer meu ego fútil
sem consciência da minha realidade
moro num mundo de verdade
e nem mesmo com a morte
poderia viver ao seu lado
Coração tolo e desconpassado...
Da próxima vez em que eu dormir
eu vou sonhar e desejar nunca mais acordar
Esquecer todos os meus problemas
Somente você e eu
Só isso que vai me restar
Vou fechar os olhos e orar
Implorar
Para que você volte
Para que quando eu abrir os olhos
Você estar lá
Com seu cavalo branco
e um brilho no olhar
que ofuscará qualquer diamante
e qualquer sorriso me roubará
Somente você e eu
Sei que nada poderia nos separar
Nem os anjos
Nem a terra ou o mar
Mas eu sei...
Infelizmente sei
que quando eu abrir os olhos
Eu chorarei
Pois lembrarei
Que você não existe
E que esse será apenas mais uma vez que eu te imagino
"Falso e inexistente"
O ser mais lindo
Digo pra mim mesma
Com lágrimas caindo
Apenas mais um sonho
Um lindo e doloroso sonho
Mas uma vez um coração de princesa bate triste
Por saber que seu príncipe não existe
Nem carruagens
Nem conto de fadas
Sobrará somente tristeza
E um mar de lágrimas
Como eu pude me apaixonar
por alguém que nem posso tocar
Pelo sonho mais lindo do mundo
O sonho que posso um dia nem lembrar
Oh coração de princesa
Por quê bates tão forte?
Por quê o amo tanto assim?
Me diga, como posso tê-lo pra mim...
De tantos contrastes
Logo você
Puro sonhos inesxistente de realidade
Puro duelo entre a vida e a ilusão
Pobre princesa eu sou
Eternamente atormentada
Presa a seu ridiculo coração
Se não posso tê-lo
Por que o quero ?
apenas para satisfazer meu ego fútil
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Presente para Melannie *-* ( Espero que goste )
●๋•..●๋•
Prólogo.
O Inicío do fim...
- Lúcifer, você é uma das criaturas que mais admirei na vida, você sabe que eu te amo, irmão - Satã deixou tudo o que estava fazendo e piscou os olhos, agora mais atento a conversa com a irmã mais nova - Mas você sabe que está cometendo um erro, os humanos não merecem tudo isso, eles são apenas seres...imperfeitos, aceite isso!
- Está me dizendo que eu estou errado? - Lúcifer perguntou amargo e depois jogou a cabeça para trás, rindo gostosamente - Olha quem fala, se não é a nossa garotinha fraca, invenção mal feita de Deus!
-Lave sua boca antes de falar de mim e do meu pai, tudo que ele cria é perfeito, inclusive os humanos - Ebonya deu um longo suspiro, alisando as longas madeixas loiras - Pare de tentar brincar de Deus maninho, um dia você vai acabar se ferrando por isso...
-Não venha me dar ordens, Ebonya! Eu que dito as regras aqui, eu faço o que eu quiser com todos, inclusive com você - Ele se levantou de seu trono e andou até a garota, levantando-a pelo pescoço irritado.
- Me solte, seu bastardo!
-Cale a maldita boca, Ebonya! Sua voz me irrita!- Ela a soltou ferozmente e voltou pro trono apressado em terminar aquela conversa.
-Quem é você pra querer me dar ordens? Não passa de uma criança birrenta que quer destruir tudo porque não consegue ao menos confessar os próprios erros.
- Cale a boca.
- Se você conseguir me calar...
-Não me faça tentar
-Estou esperando, maninho - Ebonya cuspiu as palavras. Lúcifer se agarrou ao braço do trono, rosnando de ódio, até não suportar mais e avançar na própria irmã, com um punhal de prata, Ebonya riu escandalosa enquanto desviava do ataque e cerrou o punho no rosto do Diabo, que recuou com as mãos no rosto.
- Maldita! Maldita! Maldita! - Ele gritou forçando os pulmões e depois apontou para Ebonya - Vai pagar, caia e desfrute irmãzinha, nos veremos brevemente...
Ebonya sentiu-se perder o chão , como se algo a puxasse para baixo, várias mãos surgiram agarrando-na o corpo, ela gritou em vão, escutando as risadas de Lúcifer ao longe.
●๋•..●๋•
●๋•..●๋•
Quando finalmente foi coberta por mãos estranhas e chamas que arderam em sua pele, o que fez ela gritar com todas as forças, implorando misericórdia, finalmente caiu, em algo concreto e escuro.
Abriu os olhos lentamente, respirando ofegante e se levantou, com as pernas bambas, segurou-se em tudo sólido que via pela frente e se colocou de pé, olhando em volta.Conhecia aquele lugar muito bem, Ebanya rosnou de ódio e fechou os punhos com força.
- Lúcifer... - Ela sussurrou pra si mesma, como se quisesse guardar aquele nome na memória e nunca mais esquecer, queria vingança, queria matá-lo.
Prólogo.
O Inicío do fim...
- Lúcifer, você é uma das criaturas que mais admirei na vida, você sabe que eu te amo, irmão - Satã deixou tudo o que estava fazendo e piscou os olhos, agora mais atento a conversa com a irmã mais nova - Mas você sabe que está cometendo um erro, os humanos não merecem tudo isso, eles são apenas seres...imperfeitos, aceite isso!
- Está me dizendo que eu estou errado? - Lúcifer perguntou amargo e depois jogou a cabeça para trás, rindo gostosamente - Olha quem fala, se não é a nossa garotinha fraca, invenção mal feita de Deus!
-Lave sua boca antes de falar de mim e do meu pai, tudo que ele cria é perfeito, inclusive os humanos - Ebonya deu um longo suspiro, alisando as longas madeixas loiras - Pare de tentar brincar de Deus maninho, um dia você vai acabar se ferrando por isso...
-Não venha me dar ordens, Ebonya! Eu que dito as regras aqui, eu faço o que eu quiser com todos, inclusive com você - Ele se levantou de seu trono e andou até a garota, levantando-a pelo pescoço irritado.
- Me solte, seu bastardo!
-Cale a maldita boca, Ebonya! Sua voz me irrita!- Ela a soltou ferozmente e voltou pro trono apressado em terminar aquela conversa.
-Quem é você pra querer me dar ordens? Não passa de uma criança birrenta que quer destruir tudo porque não consegue ao menos confessar os próprios erros.
- Cale a boca.
- Se você conseguir me calar...
-Não me faça tentar
-Estou esperando, maninho - Ebonya cuspiu as palavras. Lúcifer se agarrou ao braço do trono, rosnando de ódio, até não suportar mais e avançar na própria irmã, com um punhal de prata, Ebonya riu escandalosa enquanto desviava do ataque e cerrou o punho no rosto do Diabo, que recuou com as mãos no rosto.
- Maldita! Maldita! Maldita! - Ele gritou forçando os pulmões e depois apontou para Ebonya - Vai pagar, caia e desfrute irmãzinha, nos veremos brevemente...
Ebonya sentiu-se perder o chão , como se algo a puxasse para baixo, várias mãos surgiram agarrando-na o corpo, ela gritou em vão, escutando as risadas de Lúcifer ao longe.
●๋•..●๋•
●๋•..●๋•
Quando finalmente foi coberta por mãos estranhas e chamas que arderam em sua pele, o que fez ela gritar com todas as forças, implorando misericórdia, finalmente caiu, em algo concreto e escuro.
Abriu os olhos lentamente, respirando ofegante e se levantou, com as pernas bambas, segurou-se em tudo sólido que via pela frente e se colocou de pé, olhando em volta.Conhecia aquele lugar muito bem, Ebanya rosnou de ódio e fechou os punhos com força.
- Lúcifer... - Ela sussurrou pra si mesma, como se quisesse guardar aquele nome na memória e nunca mais esquecer, queria vingança, queria matá-lo.
Angelline St. Winchester- Humanos Civis
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Re: >> Diário Maldito de Angelline W. <<
●๋•..●๋•
Capítulo 1.
13 de outubro de 1692:
Ebonya andava pelas floresta fria daquele lugar desconhecido, não estava com medo, mas ficava encomodada de andar durante horas sem ter um local para se chegar, seus já doíam muito e algumas vezes ela teve que parar para descansar, uma árvore qualquer em um lugar qualquer.Ela massageou levemente os pés descalços, resmungando sobre como desejava ter sapatos naquele momento, Lúcifer não a deixava andar pelo inferno com nada... humano.Era sempre ele e o seu egoísmo irritante em acabar com os humanos.
"Ah, eles são seres imperfeitos e blah blah blah"
Era só isso que ela ouvia ele dizer, durante milênios, estava realmente cansada das birras do irmão, cogitava naquele momento a terra ser mil vezes melhor que o inferno, talvez fosse uma oportunidade dela finalmente se divertir nas áreas inimigas, como sempre desejou. Ebonya abriu um pequeno sorriso pensativo.
- Lúcifer, Lúcifer, é tão insignificante que nem sabe que me fez um favor me tirando do seu lado, não aguentava mais sua voz irritante, acredite... - Ela falou para si mesma, negando com a cabeça rindo gostosamente.
Ebonya massageou os pés de novo , sussurrando palavras em outras línguas desconhecidas, então a dor finalmente cedeu, ela olhou para as próprias mãos, balançando os dedos frenéticamente e sentiu a magia presente, como o sangue e o veneno que escorria mpelas suas veias, ela sorriu satisfeita por ainda estar com seus poderes e apontou um dedo para o céu, fechando os olhos e amaldiçoando Lúcifer seriamente, fechou a mão um em punho irritado e desceu a mesma, dando um longo suspiro e se levantando.Olhou para suas vestes e fez uma careta de desaprovação, o preto nunca lhe caia muito bem.
- Finalmente! - Ela exclamou ao ver o fim da floresta, seguido por uma rua e várias casas alinhadas lado a lado, ela andou apressada para uma daquelas residências e bateu na porta, fazendo a maior cara de inocente possível.
- O que deseja senhorita ? - Uma mulher abriu a porta e olhou Ebonya com simpatia, sorrindo levemente, foi impossível não sorrir de volta.
- Er... que eu estou perdida, estou com fome, com sede e preciso de um lugar para ficar - Ebonya deixou-se mostrar a expressão de desespero e a mulher arfou preocupada.
- Nossa, entre querida - Ela exclamou enquanto puxava Ebonya pela cintura delicadamente para dentro da sua humilde casa. - Vou preparar-lhe algo pra comer, um lugar para dormir e roupas limpas, espere um minutinho... - A mulher deixou Ebonya sentada e saiu apressada.
Sem saber o que fazer Ebonya se levantou e andou pela casa, curiosa em saber sobre ela, afagou os objetos da mesa levemente e sentiu-se ser cutucada, olhou para trás e viu a moça que lhe ajudara.
- Aqui - Ela entregou um par de roupas para Ebonya, que sorriu agradecida e lhe deu um prato de comiga, a bruxa passou a língua pelos lábios secos, faminta.
- Obrigada Senhora...
-Puft, me chame apenas de Maggie - Maggie sorriu satisfeita e depois saiu do local.
- Humanos são estranhos... - Ebonya falou para si mesma, negando com a cabeça e rindo.
Depois de Maggie ter indicado qual quarto Ebonya iria ficar, a mesma saiu de casa, dizendo que voltaria logo, deixando a bruxa em casa, sozinha.
Ebonya correu para a floresta e começou a recitar feiticços e maldições para Lúcifer, passou horas e horas trabalhando nisso, chamou demônios e os subornou para caçá-lo, 90% deles concordaram, e Maggie sorriu satisfeita.
-Agora chupa essa manga, maninho... - Ela gargalhou com a frase e voltou para a casa, se trancando dentro do quarto.
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Capítulo 1.
13 de outubro de 1692:
Ebonya andava pelas floresta fria daquele lugar desconhecido, não estava com medo, mas ficava encomodada de andar durante horas sem ter um local para se chegar, seus já doíam muito e algumas vezes ela teve que parar para descansar, uma árvore qualquer em um lugar qualquer.Ela massageou levemente os pés descalços, resmungando sobre como desejava ter sapatos naquele momento, Lúcifer não a deixava andar pelo inferno com nada... humano.Era sempre ele e o seu egoísmo irritante em acabar com os humanos.
"Ah, eles são seres imperfeitos e blah blah blah"
Era só isso que ela ouvia ele dizer, durante milênios, estava realmente cansada das birras do irmão, cogitava naquele momento a terra ser mil vezes melhor que o inferno, talvez fosse uma oportunidade dela finalmente se divertir nas áreas inimigas, como sempre desejou. Ebonya abriu um pequeno sorriso pensativo.
- Lúcifer, Lúcifer, é tão insignificante que nem sabe que me fez um favor me tirando do seu lado, não aguentava mais sua voz irritante, acredite... - Ela falou para si mesma, negando com a cabeça rindo gostosamente.
Ebonya massageou os pés de novo , sussurrando palavras em outras línguas desconhecidas, então a dor finalmente cedeu, ela olhou para as próprias mãos, balançando os dedos frenéticamente e sentiu a magia presente, como o sangue e o veneno que escorria mpelas suas veias, ela sorriu satisfeita por ainda estar com seus poderes e apontou um dedo para o céu, fechando os olhos e amaldiçoando Lúcifer seriamente, fechou a mão um em punho irritado e desceu a mesma, dando um longo suspiro e se levantando.Olhou para suas vestes e fez uma careta de desaprovação, o preto nunca lhe caia muito bem.
- Finalmente! - Ela exclamou ao ver o fim da floresta, seguido por uma rua e várias casas alinhadas lado a lado, ela andou apressada para uma daquelas residências e bateu na porta, fazendo a maior cara de inocente possível.
- O que deseja senhorita ? - Uma mulher abriu a porta e olhou Ebonya com simpatia, sorrindo levemente, foi impossível não sorrir de volta.
- Er... que eu estou perdida, estou com fome, com sede e preciso de um lugar para ficar - Ebonya deixou-se mostrar a expressão de desespero e a mulher arfou preocupada.
- Nossa, entre querida - Ela exclamou enquanto puxava Ebonya pela cintura delicadamente para dentro da sua humilde casa. - Vou preparar-lhe algo pra comer, um lugar para dormir e roupas limpas, espere um minutinho... - A mulher deixou Ebonya sentada e saiu apressada.
Sem saber o que fazer Ebonya se levantou e andou pela casa, curiosa em saber sobre ela, afagou os objetos da mesa levemente e sentiu-se ser cutucada, olhou para trás e viu a moça que lhe ajudara.
- Aqui - Ela entregou um par de roupas para Ebonya, que sorriu agradecida e lhe deu um prato de comiga, a bruxa passou a língua pelos lábios secos, faminta.
- Obrigada Senhora...
-Puft, me chame apenas de Maggie - Maggie sorriu satisfeita e depois saiu do local.
- Humanos são estranhos... - Ebonya falou para si mesma, negando com a cabeça e rindo.
Depois de Maggie ter indicado qual quarto Ebonya iria ficar, a mesma saiu de casa, dizendo que voltaria logo, deixando a bruxa em casa, sozinha.
Ebonya correu para a floresta e começou a recitar feiticços e maldições para Lúcifer, passou horas e horas trabalhando nisso, chamou demônios e os subornou para caçá-lo, 90% deles concordaram, e Maggie sorriu satisfeita.
-Agora chupa essa manga, maninho... - Ela gargalhou com a frase e voltou para a casa, se trancando dentro do quarto.
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Vida:
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Descobertas
●๋•..●๋•
Capítulo 2.
2 anos depois:
Passaram-se dois anos após Ebonya ter caído na Terra, e todas as noites ela jogava uma maldição em Lúcifer, diria até que virou um tanto crente em relação a isso. Sabia que seu momento de glória iria chegar e ela iria encontrá-lo de novo, e sabia ter paciência...
Maggie criou uma grande afeição por Ebonya e vise versa, as vezes, por um segundo, a bruxa esquecia do ódio que sentia pelos humanos e se agarrava a sensação tão gostosa que sentia quando estava entre Maggie e o resto da família.
Felicidade.
Ela se sentia feliz perto deles, até o dia da descoberta, o dia em que foi criado o preconceito na Terra, que os homens criaram coragem e apontaram-na com desprezo.
Ela lembra-se perfeitamente do dia em que tudo mudou.
Pietro havia convidado Ebonya para passear na floresta de Transilvânia, ela primeiramente ficou confusa, mas aceitou o convite de bom grado, aliás, ela gostava da presença de Pietro. O humano sempre se viu encantado ela bruxa, sua beleza, seu jeito, sua voz, tudo nela o chamava, mas nunca teve coragem de declarar seu amor por Ebonya, sentia medo de ser desprezado pela mesma.
O clima estava frio, pequenos flocos de neve caiam do céus e formavam uma cobertura de gelo no chão, em cima das árvores o branco se espalhava também, dava a leve impressão do tempo estar calmo, as nuvens quase não se moviam e o sol se escondia, mas isso não era problema para Ebonya, pra quem já resistira a 1000º C no inferno e perto do irmão irritante, aquilo seria apenas uma manhã com ventania.
Por outro lado Pietro só faltava sumir dentre as milhões de roupas que vestiu para se esquentar, seus lábios e mãos tremiam, os dentes batiam fazendo um barulhinho estranho e as maçãs de seu rosto estavam coradas.
Ao ver de Ebonya, ele estava lindo.
E ao ver de Pietro, ela estava perfeita.
Assim o casal se encontrou na floresta como o combinado, e assim era todos os dias, a vontade de se verem crescia mais e mais, com o tempo os dois provaram do amor que a vida lhes deu, mas parece que o preço do amor significava a falta de paz, certo dia Joshua segui Ebonya até a floresta e a viu fazendo uma de suas maldições noturnas, o homem, tão assustado ficou, que contou para o máximo de pessoas possível, e quando a bruxa passava na rua, era apontada como adoradora do diabo.
No começo ela achou até engraçado, onde se imaginaria adorar o irmão, isso era absurdo. Até os insultos não serem suficientes e ela começar a ser maltratada, não havia mais compaixão nos olhos deles, e sim nojo, desprezo.
Altas vezes Ebonya chorou de desgosto, sentiu saudades do inferno, o lugar que aceitavam-na do jeito que ela era, assim mesmo. Agora sentia o castigo de Lúcifer pesar em suas costas.
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Capítulo 2.
2 anos depois:
Passaram-se dois anos após Ebonya ter caído na Terra, e todas as noites ela jogava uma maldição em Lúcifer, diria até que virou um tanto crente em relação a isso. Sabia que seu momento de glória iria chegar e ela iria encontrá-lo de novo, e sabia ter paciência...
Maggie criou uma grande afeição por Ebonya e vise versa, as vezes, por um segundo, a bruxa esquecia do ódio que sentia pelos humanos e se agarrava a sensação tão gostosa que sentia quando estava entre Maggie e o resto da família.
Felicidade.
Ela se sentia feliz perto deles, até o dia da descoberta, o dia em que foi criado o preconceito na Terra, que os homens criaram coragem e apontaram-na com desprezo.
Ela lembra-se perfeitamente do dia em que tudo mudou.
Pietro havia convidado Ebonya para passear na floresta de Transilvânia, ela primeiramente ficou confusa, mas aceitou o convite de bom grado, aliás, ela gostava da presença de Pietro. O humano sempre se viu encantado ela bruxa, sua beleza, seu jeito, sua voz, tudo nela o chamava, mas nunca teve coragem de declarar seu amor por Ebonya, sentia medo de ser desprezado pela mesma.
O clima estava frio, pequenos flocos de neve caiam do céus e formavam uma cobertura de gelo no chão, em cima das árvores o branco se espalhava também, dava a leve impressão do tempo estar calmo, as nuvens quase não se moviam e o sol se escondia, mas isso não era problema para Ebonya, pra quem já resistira a 1000º C no inferno e perto do irmão irritante, aquilo seria apenas uma manhã com ventania.
Por outro lado Pietro só faltava sumir dentre as milhões de roupas que vestiu para se esquentar, seus lábios e mãos tremiam, os dentes batiam fazendo um barulhinho estranho e as maçãs de seu rosto estavam coradas.
Ao ver de Ebonya, ele estava lindo.
E ao ver de Pietro, ela estava perfeita.
Assim o casal se encontrou na floresta como o combinado, e assim era todos os dias, a vontade de se verem crescia mais e mais, com o tempo os dois provaram do amor que a vida lhes deu, mas parece que o preço do amor significava a falta de paz, certo dia Joshua segui Ebonya até a floresta e a viu fazendo uma de suas maldições noturnas, o homem, tão assustado ficou, que contou para o máximo de pessoas possível, e quando a bruxa passava na rua, era apontada como adoradora do diabo.
No começo ela achou até engraçado, onde se imaginaria adorar o irmão, isso era absurdo. Até os insultos não serem suficientes e ela começar a ser maltratada, não havia mais compaixão nos olhos deles, e sim nojo, desprezo.
Altas vezes Ebonya chorou de desgosto, sentiu saudades do inferno, o lugar que aceitavam-na do jeito que ela era, assim mesmo. Agora sentia o castigo de Lúcifer pesar em suas costas.
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Re: >> Diário Maldito de Angelline W. <<
●๋•..●๋•
Capítulo 3.
Arraste-me para o Inferno, por favor:
Quando pensai-vos que sua vida está por um fio, ter a impressão de que tudo está decaindo sobre você, pensar onde você errou e como queria concertar, mas aí se tocar que é tarde demais e acordar para a dura realidade, pensar até que nada pode piorar, não pense, mesmo que já esteja insuportável, pois incrivelmente pode piorar.
Um calafrio passeou pelo seu corpo e fez suas mãos tremerem contra o chão, os dentes batiam e ela sentia o vento gelado em certas partes do corpo, se encolheu automáticamente e arfou, mais uma lágrima escapou do seu rosto, sem permissão e sem destino, pingou no chão e desapareceu, apagando qualquer vestígios de tristeza.
Ebonya sentia-se suja, não só fisicamente, por causa das roupas rasgadas e o corpo machucado, mas também psicológicamente, seu orgulho também havia sido ferido.
Ela vagou os olhos mais uma vez pela sala, uma total escuridão a cobria, um humano normal não veria nem a si mesmo naquele breu, mas Ebonya não era humana, nunca foi, via claramente o lugar empoeirado que jogaram-na, parecia um porão, pois não havia janelas, nem portas, apenas uma saída no canto do porão, trancado ao teto.
Um alto suspiro fez eco pelo local e Ebonya mirou suas mãos acorrentadas, com dor nos olhos e lágrimas que queriam cair, mas ela não deixava.
●๋•..●๋•
●๋•..●๋•
Virou o corpo e ficou de peito pra cima, olhando o teto, no mesmo havia vários desenhos estranhos, que ela nunca havia visto antes, mas de alguma maneira a deixavam presa ali, bem no meio dele, e se perguntou como um símbolo tão simples causaria um efeito tão grande assim, de deixá-la presa.
- Humanos malditos - Praguejou baixinho, com cuidado para só ela ser ouvida, mas para seu total azar, o eco de sua voz a fez soar alta, ela suspirou e esperou pelo pior.
- Espere Joshua - Uma pausa foi feita próximo a porta do porão, Ebonya aguçou seus sentidos e inclinou o corpo para ouvir melhor a conversa. - Temos mesmo que fazer isso ? - A voz do rapaz que perguntou saiu meio arrastada.
- Claro que temos, qual a parte de adoradora do diabo você não entendeu? Ela é uma ameaça - Joshua cuspiu, naquele momento Ebonya desejou estar solta para fazer aquele idiota sentir o gosto do próprio sangue, mas se deu ao trabalho apenas de dar um suspiro frustado, já que isso ficaria apenas em desejo.
Alguns barulhos na fechadura do porão despertaram a bruxa e ela voltou a se deitar, rapidamente, com os olhos fechados e a respiração lenta, quase inperspectível.
Os sons mudaram para passos pesados se aprximando e ela prendeu a respiração, seu coração martelava dentro do peio tão forte e tão rápido que o mesmo parecia sambar, Ebonya se encolheu minimamente e se afundou na sua própria escuridão, porque talvez lá ela se reconhecesse, e conseguisse se encontrar entre as cinzas.
●๋•..●๋•
Capítulo 3.
Arraste-me para o Inferno, por favor:
Quando pensai-vos que sua vida está por um fio, ter a impressão de que tudo está decaindo sobre você, pensar onde você errou e como queria concertar, mas aí se tocar que é tarde demais e acordar para a dura realidade, pensar até que nada pode piorar, não pense, mesmo que já esteja insuportável, pois incrivelmente pode piorar.
Um calafrio passeou pelo seu corpo e fez suas mãos tremerem contra o chão, os dentes batiam e ela sentia o vento gelado em certas partes do corpo, se encolheu automáticamente e arfou, mais uma lágrima escapou do seu rosto, sem permissão e sem destino, pingou no chão e desapareceu, apagando qualquer vestígios de tristeza.
Ebonya sentia-se suja, não só fisicamente, por causa das roupas rasgadas e o corpo machucado, mas também psicológicamente, seu orgulho também havia sido ferido.
Ela vagou os olhos mais uma vez pela sala, uma total escuridão a cobria, um humano normal não veria nem a si mesmo naquele breu, mas Ebonya não era humana, nunca foi, via claramente o lugar empoeirado que jogaram-na, parecia um porão, pois não havia janelas, nem portas, apenas uma saída no canto do porão, trancado ao teto.
Um alto suspiro fez eco pelo local e Ebonya mirou suas mãos acorrentadas, com dor nos olhos e lágrimas que queriam cair, mas ela não deixava.
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Virou o corpo e ficou de peito pra cima, olhando o teto, no mesmo havia vários desenhos estranhos, que ela nunca havia visto antes, mas de alguma maneira a deixavam presa ali, bem no meio dele, e se perguntou como um símbolo tão simples causaria um efeito tão grande assim, de deixá-la presa.
- Humanos malditos - Praguejou baixinho, com cuidado para só ela ser ouvida, mas para seu total azar, o eco de sua voz a fez soar alta, ela suspirou e esperou pelo pior.
- Espere Joshua - Uma pausa foi feita próximo a porta do porão, Ebonya aguçou seus sentidos e inclinou o corpo para ouvir melhor a conversa. - Temos mesmo que fazer isso ? - A voz do rapaz que perguntou saiu meio arrastada.
- Claro que temos, qual a parte de adoradora do diabo você não entendeu? Ela é uma ameaça - Joshua cuspiu, naquele momento Ebonya desejou estar solta para fazer aquele idiota sentir o gosto do próprio sangue, mas se deu ao trabalho apenas de dar um suspiro frustado, já que isso ficaria apenas em desejo.
Alguns barulhos na fechadura do porão despertaram a bruxa e ela voltou a se deitar, rapidamente, com os olhos fechados e a respiração lenta, quase inperspectível.
Os sons mudaram para passos pesados se aprximando e ela prendeu a respiração, seu coração martelava dentro do peio tão forte e tão rápido que o mesmo parecia sambar, Ebonya se encolheu minimamente e se afundou na sua própria escuridão, porque talvez lá ela se reconhecesse, e conseguisse se encontrar entre as cinzas.
●๋•..●๋•
Angelline St. Winchester- Humanos Civis
- Estado Civil : Solteiro(a)
Mensagens : 440
Data de inscrição : 10/05/2011
Idade : 32
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Vida:
(1000/1000)
Re: >> Diário Maldito de Angelline W. <<
●๋•..●๋•
Capítulo 4.
Refúgio:
Se um dia Ebonya amou e foi amada pelos humanos, então esse dia está muito longe, pois agora ela os odeia e eles a odeiam.
O ódio dela não era pelo simples fato de estar amarrada em uma cadeira estranha, toda ensanguentada e machucada, o orgulho ferido e as lágrimas incapazes de resistir, e também não era por estar sendo humilhada de todas as formas possíveis, era porque agora ela conseguia enchergar quem os humanos são realmente.
Imundos.
"-Não passam de seres imperfeitos e covardes, sem poder algum sobre nada.Uma junção de sentimentos e lembranças, de ações calculadas pelo destino, os humanos não tem domínio sobre si mesmo!"
Agora entendia o que Lúcifer queria dizer.
- E-eu n-n-ão s-ou u-ma br-ru-xa - Ebonya balbuciou choramingando, com os lábios inchados e roxos. - Não sou, não sou... - Falou mais claramente, deixando as lágrimas rolarem pelo seu rosto e se misturarem com o sangue.
- Mentira! - Joshua gritou, enquanto virava o braço para trás e cerrava o punho com força no queixo da garota, a força do impacto a fez dar uma golfada de sangue, que escorreu da sua boca e desenhou sobre seu queixo e seu pescoço, até desaparecer na linha entre seus seios. - Não vai sair daqui enquanto não confessaaaar - Cantarolou o rapaz divertido, sendo seguido em risadas pelo resto das pessoas que estavam ali.
- Mas eu não s... - Ebonya tentou novamente, sendo impedida por outro soco e outra golfada de sangue.- Por favor, por favor, misericórdia... - Completou baixinho, choramingando.
Agora o porão estava coberto de altas risadas, risadas altas e gostosas mesmo.
- Blasfêmia! - Gritou Joshua de repente, interrompendo todos os risos - Ela quer misericórdia! - Ele exclamou indignado e divertido.Virou-se para a bruxa e a segurou pelo queixo, em um aperto de ferro
- A.Bruxa.Quer.Misericórdia. Agora me diga, você teria misericórdia quando matasse nosso povo? Teria? Fala, porr@! - Joshua gritou irritado e a bruxa se encolheu.
Sua fraqueza e sensibilidade estavam explícitas nas lágrimas que caiam livremente pelo seu rosto.
Ebonya não respondeu, estava com medo de levar outro soco, e não sabe se aguentaria mais um, pois sua visão estava turva e ela sentiu-se cansada de repente, como se não dormisse a dias, o que não era mentira.
- Vamos beber ? - Um deles falou de repente, e todos riram, todos menos Ebonya, é claro.
Joshua também não se deu satisfeito com a idéia.
- E vamos deixar a vadia aqui? - Ele perguntou, olhando a bruxa com desprezo.
- O que que tem ? Ela vai fugir ? - Outras risadas foram ouvidas e Ebonya continuou chorando, enquanto ouvia todos se afastarem rindo, suas lágrimas de dor e tristeza foram substituídas por uma grande emoção, pois sabia que se demorassem mais 5 minutos ali ela não estaria viva para contar a história.
- Obrigada... - Balbuciou choramingando para o desconhecido, não sabia bem para quem estava agradecendo, mas estava.
Seu momento foi interrompido por passos apressados perto do porão, ela arfou e prendeu a respiração, não era possível! Será que algum deles havia voltado para torturá-la novamente ?
Ebonya estremeceu com a idéia e se encolheu.
- Ebbie! - Só havia uma pessoa que a chamava assim. Pietro - Deus! Ebbie, o que fizeram com você ? - O rapaz se abaixou na frente da garota e acariciou seu rosto, com carinho.
Seu estado estava deplorável, ele ao menos abia se ela estava consciente, se ela conseguia ouví-lo, mas recostou os lábios perto do seu ouvido, para sussurrar-lhe - Ebbie, me desculpe, me desculpe mesmo... - Um soluço escapou dos lábios do rapaz e Ebonya sentiu algo molhar seu pescoço, lágrimas. - Me desculpe se minha raça é um monstro, uma mentirosa, uma escória, uma fraca, me desculpe... - Ele mordeu os lábios com força, as lágrimas caiam como cahoeiras, e ele não conseguia segurá-las - Pra mim não importa quem você adora ou o que você é, mas eu te amo, amor muito muito... E que se dane o mundo, eu só quero você - O coração da bruxa se inflou de felicidade, quando ouviu tais palavras.
Pietro foi para trás de Ebonya e desamarrou ela, seus pulsos estavam com altas marcas do aperto das cordas, ela acariciou levemente e apagou uma grande parte dos símbolos no teto.
Pegou-a pela cintura e a colocou em seus ombros, a mesma gemeu de dor e mordeu os lábios.
- Onde dói ? - Ele perguntou preocupado, ela apenas suspirou, sem olhá-lo.
- Tudo - Ela sussurrou, antes de cair na inconsciência.
Capítulo 4.
Refúgio:
Se um dia Ebonya amou e foi amada pelos humanos, então esse dia está muito longe, pois agora ela os odeia e eles a odeiam.
O ódio dela não era pelo simples fato de estar amarrada em uma cadeira estranha, toda ensanguentada e machucada, o orgulho ferido e as lágrimas incapazes de resistir, e também não era por estar sendo humilhada de todas as formas possíveis, era porque agora ela conseguia enchergar quem os humanos são realmente.
Imundos.
"-Não passam de seres imperfeitos e covardes, sem poder algum sobre nada.Uma junção de sentimentos e lembranças, de ações calculadas pelo destino, os humanos não tem domínio sobre si mesmo!"
Agora entendia o que Lúcifer queria dizer.
- E-eu n-n-ão s-ou u-ma br-ru-xa - Ebonya balbuciou choramingando, com os lábios inchados e roxos. - Não sou, não sou... - Falou mais claramente, deixando as lágrimas rolarem pelo seu rosto e se misturarem com o sangue.
- Mentira! - Joshua gritou, enquanto virava o braço para trás e cerrava o punho com força no queixo da garota, a força do impacto a fez dar uma golfada de sangue, que escorreu da sua boca e desenhou sobre seu queixo e seu pescoço, até desaparecer na linha entre seus seios. - Não vai sair daqui enquanto não confessaaaar - Cantarolou o rapaz divertido, sendo seguido em risadas pelo resto das pessoas que estavam ali.
- Mas eu não s... - Ebonya tentou novamente, sendo impedida por outro soco e outra golfada de sangue.- Por favor, por favor, misericórdia... - Completou baixinho, choramingando.
Agora o porão estava coberto de altas risadas, risadas altas e gostosas mesmo.
- Blasfêmia! - Gritou Joshua de repente, interrompendo todos os risos - Ela quer misericórdia! - Ele exclamou indignado e divertido.Virou-se para a bruxa e a segurou pelo queixo, em um aperto de ferro
- A.Bruxa.Quer.Misericórdia. Agora me diga, você teria misericórdia quando matasse nosso povo? Teria? Fala, porr@! - Joshua gritou irritado e a bruxa se encolheu.
Sua fraqueza e sensibilidade estavam explícitas nas lágrimas que caiam livremente pelo seu rosto.
Ebonya não respondeu, estava com medo de levar outro soco, e não sabe se aguentaria mais um, pois sua visão estava turva e ela sentiu-se cansada de repente, como se não dormisse a dias, o que não era mentira.
- Vamos beber ? - Um deles falou de repente, e todos riram, todos menos Ebonya, é claro.
Joshua também não se deu satisfeito com a idéia.
- E vamos deixar a vadia aqui? - Ele perguntou, olhando a bruxa com desprezo.
- O que que tem ? Ela vai fugir ? - Outras risadas foram ouvidas e Ebonya continuou chorando, enquanto ouvia todos se afastarem rindo, suas lágrimas de dor e tristeza foram substituídas por uma grande emoção, pois sabia que se demorassem mais 5 minutos ali ela não estaria viva para contar a história.
- Obrigada... - Balbuciou choramingando para o desconhecido, não sabia bem para quem estava agradecendo, mas estava.
Seu momento foi interrompido por passos apressados perto do porão, ela arfou e prendeu a respiração, não era possível! Será que algum deles havia voltado para torturá-la novamente ?
Ebonya estremeceu com a idéia e se encolheu.
- Ebbie! - Só havia uma pessoa que a chamava assim. Pietro - Deus! Ebbie, o que fizeram com você ? - O rapaz se abaixou na frente da garota e acariciou seu rosto, com carinho.
Seu estado estava deplorável, ele ao menos abia se ela estava consciente, se ela conseguia ouví-lo, mas recostou os lábios perto do seu ouvido, para sussurrar-lhe - Ebbie, me desculpe, me desculpe mesmo... - Um soluço escapou dos lábios do rapaz e Ebonya sentiu algo molhar seu pescoço, lágrimas. - Me desculpe se minha raça é um monstro, uma mentirosa, uma escória, uma fraca, me desculpe... - Ele mordeu os lábios com força, as lágrimas caiam como cahoeiras, e ele não conseguia segurá-las - Pra mim não importa quem você adora ou o que você é, mas eu te amo, amor muito muito... E que se dane o mundo, eu só quero você - O coração da bruxa se inflou de felicidade, quando ouviu tais palavras.
Pietro foi para trás de Ebonya e desamarrou ela, seus pulsos estavam com altas marcas do aperto das cordas, ela acariciou levemente e apagou uma grande parte dos símbolos no teto.
Pegou-a pela cintura e a colocou em seus ombros, a mesma gemeu de dor e mordeu os lábios.
- Onde dói ? - Ele perguntou preocupado, ela apenas suspirou, sem olhá-lo.
- Tudo - Ela sussurrou, antes de cair na inconsciência.
Angelline St. Winchester- Humanos Civis
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