Diário de Verseus Darwin Osbourne

Entrada 1, 24 de Agosto de 2012:
Olá, leitor. Digo que o que encontrar aqui pode ser levado como falso. Gostaria que fosse, eu era um maldito de um cético.
Antes de eu ser o que atualmente sou, eu também não acreditava. Eu tive que me forçar a acreditar nas histórias que meu irmão Ozzy, vulgo Liu, me contava. Ele me levou a vida de caçador. Você, ao ouvir diretamente a palavra caçador, pensa em um homem com uma Winchester 22 atrás de cervos e veados.
Só que depois que conhecer o mundo que eu conheço, caçadores são homens com revólveres armados com sal que salvam pessoas e caçam criaturas.
A caçada de espíritos é praticada por poucos, e não reconhecido pelas massas de pessoas.
Mesmo sendo um trabalho onde não somos reconhecidos, a caçada nos dá o sentimento de que ajudamos inúmeras pessoas. Você que matou um espírito e acha que é pouco.
Você não tem ideia do que fez. Você matou um espírito, que se não fosse parado, mataria várias outras pessoas em um futuro próximo.
Hoje, matei uma bruxa. A maldita quase me matou e meu irmão. Fui tolo ao pensar que aquela vadia ruiva era um demônio da encruzilhada. A minha primeira caçada de verdade, não como apoio, foi essa. Eu fui um idiota.
Mas, ainda sou um novato com bruxas. Essas malditas sabem como enganar um caçador direitinho, e te matar facilmente.
Um jeito de atormentá-las é pisando no saquinho delas. Não pense besteiras.
Para serem convocadas, deve ser feito um tipo de ritual.
Pegar um pequeno saco de feltro, colocar ervas e ossos de animais dentro.
Bom, meu primeiro objetivo com esses idiotas e seus pirlimpimpins é pisar naquele saco e queimá-lo. Depois eu mato os nervosinhos.

Entrada 2, 30 de agosto de 2012
Bom, nos últimos seis dias eu cacei duas vezes. E parece que aquela bruxa que eu matei repercutiu entre as vadias com vassouras.
Mais três vadias me atacaram, me enfiaram uma faca no pé, e uma delas pulou pela janela da minha casa.
Entretanto, isso causou estragos na minha casa, o que chamou atenção de curiosos, e logo eu limpei a casa e me mudei junto à meu irmão para o inferior da cidade.
Parece que as criaturas me perseguem em todos lugar onde vou.
Lá no sul, houve um ataque a uma família local. No final o ataque era de uma demônia ruiva. Os cabeças vermelhas me desprezam, mas eu adoro uma ruivinha.
A garota até que era bonitinha, mas mutilada do jeito que eu a deixei, sem relação carnal com demônios hoje.
Bom, após isso vou dar um descanso a mim e meu irmão. Sério, essas coisas nos machucam. Essa maldita demônia me deu um tiro de sal.
Me senti como uma demônia ruiva.

Entrada 3, 6 de setembro de 2012
Continuo morando no interior. Por lá as coisas ainda estão boas pois minha casa está a dois quilômetros de outra casa.
Ninguém vê ou ouve o que faço ou falo. Nada repercute.
Eu posso sair para caçar quando eu quiser.
Bom, minha última caçada foi hoje, com um amigo meu Luiz, que por acaso estava no mesmo caso que eu.
Eu cheguei um pouco depois dele, e ele me ajudou a fingir que era um dos homem do GAC.
No fim, eu e ele matamos dois lobisomens com uma lanterna, uma 12, uma faca e um machado de prata.
Até que foi fácil, e eu ganhei uma lanterna de um oficial idiota.